Policiais do Paraná esperam resposta do governo sobre reajuste

Policiais do Paraná esperam resposta do governo sobre reajuste

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:16

iG São Paulo

Associação de policiais militares descarta a greve nesse momento, mas sindicato de policiais civis diz estar mobilizado para uma possível paralisação

Os policiais militares e civis do Paraná aguardam para a próxima semana uma resposta do governo do Estado às reivindicações salariais. As duas classes afirmam que estão mobilizadas e prometem assembleias tão logo recebam as propostas. O salário de um soldado da Polícia Militar em início de carreira no Estado é o menor dos 23 ouvidos pela reportagem do iG, de R$ 1.219,19.

No início da semana, o governador Beto Richa (PSDB) não escondeu a preocupação com a reação dos policiais. "Receio sempre há, não seria hipócrita de não reconhecer que estamos sujeitos a qualquer momento a uma greve maior, mas todo o esforço do governo para evitar esse tipo de situação sempre vai ser empreendido", disse.

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O diretor de Assuntos Parlamentares do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná, Sidnei Belizário de Melo, disse que o governo havia pedido um ano para fazer os estudos necessários e apresentar uma proposta. O pedido é para que todas as gratificações sejam unificadas no subsídio e que haja correção de cerca de 10 anos em que teria havido defasagem, além de os aumentos ocorrerem anualmente junto com os concedidos ao quadro geral de servidores. "Estamos mobilizados para possível greve, mas vamos agir no momento certo", disse Melo. A nova assembleia deve ser realizada no dia 15.

Os policiais militares também estão mobilizados aguardando uma resposta do governo no dia 13. Segundo o presidente da Associação dos Praças do Estado do Paraná, sargento Orélio Fontana Neto, a primeira proposta de salário base de R$ 3,9 mil foi rejeitada no início de janeiro.

Outra proposta, de R$ 4,5 mil, foi enviada ao governo. Fontana destacou que, a princípio, uma greve está descartada, em razão dos problemas que causa à população. "Queremos aproximar o cidadão e não deixá-los na mão", reforçou. Segundo ele, o governo tem apresentado disposição para negociar. "E nós queremos negociação", disse.

* Com informações da AE


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