Sarney quer 'solução rápida' para votar reforma política

Sarney quer 'solução rápida' para votar reforma política

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:58

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reeleito nesta terça-feira (1) para um quarto mandato à frente da Casa, afirmou que uma das prioridades de sua gestão será a reforma política. “Vou iniciar o debate [da reforma política] junto aos líderes dos partidos de modo que se possa encontrar uma solução rápida”, disse ele em entrevista após ser reeleito.

Assim que deixou o plenário do Senado, Sarney afirmou que a reforma política é a mais importante entre todas as reforma. “Vamos prosseguir na votação das reformas. A mais importante de todas é a reforma política, que todo o país espera”. Segundo ele, a reforma política “vai melhorar, sem dúvida, o desempenho da classe política no Brasil”.

  Sarney também disse que iniciarão debate em torno da reforma tributária. Entretanto, afirmou que a reforma política tem hoje mais chances de ser aprovada do que a reforma tributária. “Ela [reforma tributária] é mais técnica e não tem a motivação que temos hoje com a reforma política”, afirmou.

Eleição

Questionado sobre os oito votos recebidos por seu adversário, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sarney disse não ter ficado surpreso. Ele disse que recebeu a “maior votação” que um candidato à presidência do Senado já teve. “É uma prova de confiança. Me emocionei como nunca”, disse.

Na votação que se encerrou no início da tarde, após a posse dos senadores eleitos, Sarney recebeu 70 votos contra 8 votos do concorrente do PSOL. Houve ainda dois votos em branco e um nulo. Votaram todos os 81 senadores. O peemedebista terá a missão de presidir o Senado no período 2011-2013.

Sarney disse que assume o novo mandato com um “gosto de despedida”. “Sem dúvida é o meu último mandato, não concorrerei mais”, assegurou. Alvo de denúncias de irregularidades em sua gestão anterior á frente do Senado, Sarney disse estar comprometido com valores éticos. “Vamos seguir na preservação dos valores éticos e morais que nós devemos ter na vida pública”, afirmou.    

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