Sobe para R$ 2 mil recompensa para informação sobre balões

Sobe para R$ 2 mil recompensa para informação sobre balões

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

A partir desta segunda-feira (21), a recompensa oferecida pelo Disque-Denúncia para informações sobre fábricas de balões, soltura ou comercialização será de até R$ 2 mil. Antes, esse valor variava de R$ 300 a R$ 1 mil. Mas devido à repercussão do i ncêndio ocorrido no último fim de semana, que destruiu uma área de mata equivalente a quatro estádios do Maracanã , na Zona Sul, o órgão decidiu aumentar a recompensa.

Segundo bombeiros do quartel de Humaitá, há indícios de que o fogo tenha sido causado após a queda de um balão na mata.

De janeiro a julho deste ano, o Disque-Denúncia recebeu 236 denúncias de soltura de balão. Em 2009, foram 660 denúncias durante todo o ano. Além de balões, também foram apreendidos 524 fogos de artifício, 11 bocas para balão, 11 buchas, 3 botijões de gás, 2 lanternas de balão, 3 maçaricos e 2 pavios.

Para informações sobre soltura ou fábrica de balões, o telefone do Disque-Denúncia é o 2253-1177. E o Batalhão Florestal também recebe informações através dos números 2701-8262 ou 2701-0832

Prisões e apreensões da PM

Desde abril, quando teve início uma operação para coibir a soltura de balões, o Batalhão de Polícia Florestal e do Meio Ambiente (BPFMA) prendeu 13 pessoas e apreendeu 56 balões no estado do Rio.

Em 2009, foram apreendidos 68 balões pela PM. Para realizar as apreensões, a polícia se baseia em informações do Disque-Denúncia e também em ligações que recebe diretamente da população.

A Lei 9.605 diz que provocar incêndio em florestas ou matas dá cadeia de dois a quatro anos. Já a pena para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões é de 1 a 3 anos, ou multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil, ou ambas as penas, conforme o caso.

Delegacia estoura fábricas de balões

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) informou que realiza mais trabalhos investigativos, por isso, a ação policial é mais voltada para estouro de fábricas. Só em 2010, a polícia fechou sete fábricas de balões, sendo que cada uma armazenava cerca de 50 balões.

"O trabalho é repressivo e preventivo, porque é mais elaborado. No inquérito policial, a gente foca as fábricas e foge de grupos de baloeiro. Os baloeiros vêm se especializando. Como a repressão é constante, eles tentam fugir dessa fiscalização, então eles terceirizam ações, você encontra fábrica que faz a bucha, a outra faz armação. O nosso intuito é cessar qualquer possibilidade de subida de balão", afirmou a titular da DPMA, delegada Juliana Emerique.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições