'Tropa de elite 2' é o filme mais visto da história do cinema brasileiro

'Tropa de elite 2' é o filme mais visto da história do cinema brasileiro

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:04

"Tropa de elite 2", de José Padilha, tornou-se o filme mais visto da história do cinema brasileiro, com um total de 10.736.995 espectadores acumulado após nove semanas de exibição. A informação foi divulgada pela assessoria do filme nesta quarta-feira (8) e confirmada pelo instituto Filme B.

O longa ultrapassou o antigo campeão, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), em 1.470 ingressos vendidos. "Dona Flor" foi visto por 10.735.525 de pessoas.

Em cartaz desde outubro deste ano, "Tropa 2" se mantém nos cinemas com 331 cópias.

Segundo Marco Aurélio Marcondes, responsável pela distribuição, os números de exibição dos últimos dias ainda não estão completos e vão aumentar. “Estamos muito felizes. Nas últimas semanas liberamos mais cópias para cidades do interior, como Cruzeiro do Sul, no Acre, e Machado, em Minas Gerais”, explica.

Em novembro, o filme de Padilha atingiu a marca dos 10 milhões de espectadores e sagrou-se o mais visto de 2010 no Brasil, entre longas nacionais e internacionais. "É milagroso", disse Padilha ao G1 quando o filme ultrapassou os 10 milhões e já vislumbrava o recorde. "Eu não sou aquele tipo de diretor que fica acompanhando números, não entro nessa ansiedade não. Mas é um resultado muito especial, que entra para a história", afirmou o cineasta.

Continuação do longa de 2007, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlim, "Tropa de elite 2" mostra seu protagonista, o policial do Bope Nascimento (Wagner Moura), combatendo novos inimigos: políticos corruptos e as milícias que agem nas favelas cariocas.

A segunda parte do longa dá um salto de 15 anos em relação à trama original e traz o ex-capitão do Bope, promovido a subsecretário da Segurança Pública, também em confronto com um ativista dos direitos humanos, vivido por Irandhir Santos.

"Tropa 2" foi lançado sob forte esquema antipirataria, que incluiu instruções do Bope segundo o diretor José Padilha. Além de não ter produzido cópias digitais, somente película, a sessão première no Teatro Municipal de Paulínia, no interior paulista, incluía revista em bolsas com apreensão de câmeras e celulares de convidados, além de portas com detectores de metais na sala de exibição.

Segundo o diretor, tanta precaução se referia ao "trauma" sofrido em 2007, quando o filme foi pirateado e se tornado fenômeno nos camelôs. Estima-se que 11 milhões de pessoas tenham assistido a um DVD pirata do filme antes de sua estreia.

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