Capitalização aumenta avaliação do Twitter para US$ 3,7 bilhões

Capitalização aumenta avaliação do Twitter para US$ 3,7 bilhões

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:03

O Twitter levantou US$ 200 milhões em capital, em uma transação que avalia a companhia de microblogs em US$ 3,7 bilhões, menos de um ano depois que ela iniciou seus primeiros esforços sérios para ganhar dinheiro.

O capital aportado pela Kleiner Perkins Caufield & Byers, uma empresa de investimentos do Vale do Silício, e por investidores existentes do Twitter, sugere as fortes esperanças dos investidores quanto às companhias de redes sociais.

“É um múltiplo considerável. Mas a ideia é que a escala (do Twitter) possa ser monetizada”, disse Colin Gillis, analista da BGC Partners, que estima que a receita anual atual do Twitter esteja abaixo dos US$ 100 milhões.

O dinheiro ajudará o Twitter a se expandir, afirmou a empresa em seu blog oficial, na quarta-feira (15). A mensagem não deu detalhes sobre a operação e um porta-voz se recusou a discutir aspectos específicos da transação.

Empresas de redes sociais

O Twitter, que tinha 175 milhões de usuários até setembro, faz parte da nova safra de empresas de redes sociais que atravessa rápida expansão, que inclui também Facebook e Zynga.

O Facebook foi avaliado em mais de US$ 45 bilhões em recentes transações de ações realizadas no mercado secundário, de acordo com o Sharepost, um mercado on-line para a negociação de ações de empresas de capital fechado. Os investidores acompanham atentamente empresas como Facebook e Twitter, na expectativa de eventualmente comprarem ações dessas empresas quando elas abrirem capital.

Gillis disse que a nova avaliação do Twitter pode resultar na postergação de uma oferta pública inicial de ações, já que a empresa precisaria “crescer para se enquadrar à avaliação”, e gerar mais receita a fim de se justificar perante os investidores do mercado aberto.

Mas Sandeep Aggarwal, analista da Caris & Co., diz acreditar que o Twitter pode abrir seu capital já em 2011, especialmente porque a empresa necessitaria de recursos novos para “aproveitar novas oportunidades”. “Essas empresas estão famintas por recursos”, disse Aggarwal.    

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