Quando pensei em escrever este artigo me imaginei pegando o "DeLorean" e fazendo uma viagem no tempo. Nesse minha viagem, parei em São Paulo, na segunda-feira, 24 de julho de 2006 às 12h. Nesse dia publiquei um artigo chamado "Tecnologia da Informação e Comunicação ".
oltei no tempo e lembrei deste artigo depois que li dois outros textos que me fizeram refletir sobre qual é o papel da Comunicação e do Conhecimento nessa era de "Informação Online". Resgatei o meu artigo justamente por ele tratar sobre a finalidade da comunicação e ,consequentemente, o conhecimento que adquirimos através dela.
Mas, seria a transmissão de informações a primeira função da comunicação? Decerto que sim, mas em um nível mais fundamental o ato de comunicação define a situaçãoque vai dar sentido às mensagens trocadas. A circulação de informações é, muitas vezes, apenas um pretexto para a confirmação recíproca do estado de uma relação entre seres humanos (Lévy, 1999). Ainda nesse artigo , mencionei novas Tecnologias da Informação, que na época eram o que mais me chamavam a atenção, como sistemas colaborativos, ensino à distância, gestão do conhecimento, avanços das redes de computadores, e-mails, mensagens instantâneas, enfim, todo o aparato tecnológico da época, levando sempre em consideração que o importante não estava apenas na informação em si, mas no bom uso que se fazia dela.
Pegando o "DeLorean" e De volta para o Futuro, ou melhor, de volta para o presente, onde smartphones, e-books e nanotecnologia não são mais privilégio dos "Jetsons" e sim da nossa realidade cotidiana, gostaria de apresentar os dois artigos que li e me fizeram viajar no tempo e relembrar meu velho texto. Além de mencionar os dois artigos, também quero compartilhar minhas conclusões a respeito deles.
O primeiro artigo, intitulado "A web vai parar? ", menciona o enorme fluxo de informação que está sendo disponibilizado na rede atualmente e levanta a questão sobre os apagões que, por conta desse enorme fluxo de informação, poderão acontecer. Isso, segundo o autor, porque cada vez mais pessoas estão publicando notícias, atualizando perfis nas mídias sociais, disponibilizando vídeos, fotos, músicas na rede, somando, a tudo isso, os smartphones, que permitem acesso à internet a qualquer hora e em qualquer lugar.
O que foi questionado no artigo é até quando a Internet vai suportar esse mundaréu de dados , porém o que me chamou a atenção e que gostaria de expor aqui não é a quantidade de informação na rede e nem se a Web vai sofrer um apagão, pois acredito que há infraestrutura suficiente para suprir tudo isso (não vamos esquecer da nanotecnologia, que apesar de ser minúscula, foi uma GRANDE descoberta).
O que me chamou a atenção foi a questão do conhecimento , uma vez que quantidade de informação não significa conhecimento . A grande sacada é saber tirar proveito de toda essa informação a que temos acesso. Antigamente, ter informação era sinônimo de poder; hoje em dia, a informação boa e a ruim estão disponíveis para todos, o que nos resta é extrair o conhecimento que essa informação pode nos proporcionar. E para isso é necessário fazer uma seleção, interpretar toda essa malha de dados, ler e absorver o melhor conteúdo. Essa prática, porém é difícil, pois requer tempo e dedicação.
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