Ford desenvolve banco de carro que monitora batimento cardíaco

Ford desenvolve banco de carro que monitora batimento cardíaco

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:36

Banco desenvolvido pela Ford tem seis sensores (Foto: Divulgação)

  A Ford desenvolve um banco de carro capaz de monitorar o batimento cardíaco do motorista. De acordo com a montadora, a nova função para o assento abre novas possibilidades para salvar vidas. O sistema, criado pelo Centro Europeu de Pesquisa e Inovação da Ford em Aachen, na Alemanha, junto com o centro técnico da Universidade de Aachen, usa seis sensores especiais embutidos no banco para detectar os impulsos elétricos do coração. O projeto ainda é experimental.

A Ford explica que os dados registrados pelos sensores podem ser analisados por especialistas ou por programas do próprio computador de bordo. Suas possibilidades são amplas, desde a ligação remota com centros médicos e sistemas de segurança do veículo até o fornecimento de alertas em tempo real de ataque cardíaco.

A Ford anunciou também que está usando a capacidade do Ford Sync de se conectar via Bluetooth com dispositivos, serviços de internet em nuvem e smartphones para desenvolver o primeiro sistema da indústria de aparelhos médicos embarcados com controle de voz. As funções incluem desde a medição da taxa de glicose de diabéticos e controle da asma até alertas de alergia com base em bancos de dados na web.     "O banco com monitoramento cardíaco poderia beneficiar, inicialmente, os motoristas sob condições de risco e também os idosos, faixa da população que vem crescendo em todo o mundo, para favorecer tanto a saúde como a segurança no trânsito", afirmou o professor da Universidade de Aachen, Steffen Leonhardt, dos participantes da pesquisa.

Os eletrodos dos sensores foram projetados especialmente, com materiais capazes de captar os sinais eletrônicos do coração através da roupa, sem contato com a pele. "Ainda estamos refinando a sua calibração para trabalhar com alguns materiais. Alguns tipos de tecidos sintéticos e lã podem causar interferências elétricas, mas já conseguimos um sinal forte com dez camadas de algodão", completa o pesquisador.

Os testes de rodagem mostraram que o sistema é capaz de realizar medições altamente precisas em 98% do tempo que o motorista está dirigindo, já no estágio inicial de desenvolvimento.          

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