Microsoft lançará celulares Mango com Nokia e Samsung

Microsoft lançará celulares Mango com Nokia e Samsung

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:23

A Microsoft, que está atrás da Apple e do Google no mercado de rápido crescimento de smartphones, anunciou que lançará celulares com o software Mango em parceria com fabricantes como Nokia, Samsung Electronics e HTC, em algumas semanas.

O setor de smartphones está sob o domínio dos celulares Apple e Android, que juntos respondem por cerca de metade das vendas totais, e a Microsoft vem reagindo com lentidão à popularidade rapidamente ascendente desses aparelhos.

No entanto, alguns analistas afirmam que a companhia ainda tem tempo para recuperar o atraso, especialmente diante das incertezas geradas entre os fabricantes de celulares depois que o Google anunciou a aquisição da Motorola Mobility, o que causou preocupações de que a companhia possa, no futuro, produzir celulares por conta própria.

"Os fabricantes de celulares andam nervosos quanto ao que o Google está fazendo. Qualquer empresa que inverta sua posição e passe a ser um concorrente é motivo de preocupação", disse o presidente da divisão de celulares Windows da Microsoft, Andrew Lees, em entrevista à Reuters nesta quinta-feira (20), em Hong Kong.

A Research in Motion, fabricante do BlackBerry, recentemente sofreu uma paralisação em sua rede e isso também pode beneficiar concorrentes como a Microsoft, segundo analistas.

A Microsoft vê Estados Unidos, Europa e China como principais mercados para seu novo sistema operacional Mango.

"Com a queda nos preços dos aparelhos, os mercados emergentes se tornaram uma imensa oportunidade, mas os mercados existentes na Europa e nos Estados Unidos interessam da mesma forma, porque, com a queda dos preços, mais gente ingressará no mercado de celulares inteligentes", disse Lees.

Analistas do grupo de pesquisas IDC calculam que a fatia de mercado do Android deva subir a mais de 40% este ano, ante pouco mais de 20% em 2010, enquanto o iOS da Apple deverá crescer para mais de 20% do mercado, contra 15% em 2010.        

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