Mulher é presa por usar dados secretos de empresas de tecnologia

Mulher é presa por usar dados secretos de empresas de tecnologia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:02

Promotores públicos dos Estados Unidos acusaram na quarta-feira uma mulher da Califórnia de divulgar informações sigilosas sobre empresas de tecnologia a dois hedge funds, em troca de pagamentos ilegais, e com isso expandiram seu inquérito sobre o uso indevido de dados confidenciais em transações financeiras.

Winifred Jiau foi pelo menos a sexta pessoa detida desde que as autoridades norte-americanas realizaram buscas nas sedes de três hedge funds, no mês passado, aumentando a pressão sobre o setor como parte de uma investigação que já dura mais de dois anos.

A Primary Global Research, uma "rede de especialistas" que conecta investidores como hedge funds a especialistas setoriais, anunciou em comunicado que empregou Winifred como consultora de setembro de 2006 a dezembro de 2008, quando "o relacionamento foi encerrado".

O período corresponde em linhas gerais àquele no qual os promotores afirmam que as atividades ilegais da acusada ocorreram.

O advogado de Winifred não foi localizado imediatamente para comentar.

Os promotores acusaram Winifred, 43, de vender informações sigilosas sobre empresas de capital aberto, entre as quais as fabricantes de chips Marvell Technology Group e Nvidia, a hedge funds.

Eles disseram que a informação foi vendida por meio de uma rede de especialistas, em troca de pagamentos de mais de US$ 200 mil canalizados por meio da empresa, cujo nome tampouco foi revelado.

Hector Marinez, porta-voz da Nvidia, disse que Winifred trabalhou sob contrato para a empresa, até cerca de um ano atrás. A Marvell não respondeu a um pedido de comentários.

Os hedge funds pagam por acesso a especialistas que supostamente oferecem análises sobre tendências setoriais.

Winifred está detida sob acusações de fraude financeira e conspiração, e pode enfrentar sentença de até 20 anos de prisão pela acusação de fraude financeira, de acordo com Preet Bharara, promotor público federal norte-americano no distrito sul de Nova York.

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