Samsung e Apple brigam por espaço nos mercados emergentes

Samsung e Apple brigam por espaço nos mercados emergentes

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:30

Novo modelo de celular da Samsung foca

em mercados emergentes (Foto: Divulgação)

   Samsung Electronics revelou nesta quarta-feira (24) quatro novos modelos de smartphones em sua principal linha, a Galaxy, expandindo a oferta de modelos mais baratos a fim de aproveitar o crescimento dos mercados emergentes.

A Samsung vai ingressar em um mercado de preços mais baixos e concorrência agressiva contra fabricantes chineses como a ZTE e a Huawei Technologies , além de uma legião de produtores sem marca que colocam milhares de aparelhos no mercado para atender aos consumidores da China, África e outras economias em desenvolvimento.

A decisão também sinaliza uma intensificação da batalha com a Apple, maior concorrente e cliente da Samsung, já que a companhia norte-americana prepara o lançamento de uma versão de custo mais baixo do iPhone 4, sem contar o aguardado iPhone 5, de acordo com fontes.

"Os fabricantes de celulares inteligentes estão cada vez mais procurando o extremo mais baixo da cadeia de valor, em busca do segmento de modelos mais baratos e de atrair o consumo de massa, especialmente na China e Índia", disse Lee Seung-woo, analista da Shinyoung Securities.

"É uma tendência inevitável mas, ao mesmo tempo, reduzirá as margens no extremo mais barato do mercado. Apenas alguns poucos dos principais fabricantes serão capazes de sobreviver nesse segmento", acrescentou.

"A Samsung quer expandir sua participação no mercado emergente com modelos de preço em torno de US$ 200, já que nesses mercados a penetração dos celulares inteligentes é inferior à que existe nos mercados avançados", disse uma porta-voz da Samsung, citando declarações de um executivo da divisão móvel da empresa durante reunião de dirigentes da companhia nesta quarta-feira.

Apple e Samsung estão envolvidas em uma batalha ferrenha de patentes nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, na disputa pela liderança no mercado de smartphones, depois que ambas derrubaram, no segundo trimestre, a Nokia da primeira posição, ocupada pela empresa durante dez anos.          

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