Durante o período de férias, é possível realizar intercâmbios de até quatro semanas e desenvolver as experiências com novas línguas e culturas.
Segundo Tiago España, CEO da empresa de intercâmbios WorldStudy, a crise econômica vem ajudando a movimentar os períodos mais curtos no exterior entre pessoas que estão empregadas.
“Elas temem sair por muito tempo e perder o emprego”, explica. Já os desempregados buscam programas mais extensos, até para tentar se recolocar no mercado, que ainda tem o inglês como o principal idioma.
Entre os países de língua inglesa, o Canadá vem ganhando destaque desde o ano passado, devido às opções de cursos variadas e preços mais atraentes que cidades dos Estados Unidos e Inglaterra.
“Mas Nova York e Londres ainda são as localidades mais cobiçadas por quem busca cursos e contatos na área de finanças”, observa João Guilherme Mofati, diretor da agência de intercâmbio cultural Brazilian Exchange.
A Califórnia, por sua vez, é o destino preferido de quem trabalha no setor de tecnologia. “E a Nova Zelândia recebe muitos profissionais de turismo receptivo”, acrescenta Mofati.
De acordo com Isabel Matos, diretora da ICCE Intercâmbios, há cursos para todas as necessidades e orçamentos. Por isso, é preciso saber exatamente o que se espera antes de fechar o pacote.
“Quem procura um aprofundamento no inglês de negócios e a formação de uma rede de contatos deve preferir turmas menores, com idade mínima para a matrícula, para aproveitar melhor o investimento”, ela explica.
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