Se uma de suas resoluções ou vontades para 2011 é encontrar um namorado, talvez seja a hora de tratar o assunto como uma questão estratégica. Às vezes, o amor é como uma meia: se encontrar o par é um problema, pode ser que você simplesmente não esteja procurando nos lugares certos. O Delas conversou com Ailton Amélio da Silva, doutor e professor de Psicologia da USP e autor do livro Relacionamento Amoroso Como Encontrar Sua Metade Ideal e Cuidar Dela (Publifolha) para saber, afinal, onde procurar o amor.
Segundo pesquisa do especialista, 37% dos relacionamentos começaram de relações de amizade ou coleguismo. Ou seja, gente que já estava por ali, mas que não tinha se olhado direito. Uma boa pedida é aproveitar o clima festivo de fim de ano e socializar: Frequentar locais onde haja possíveis parceiros compatíveis, dispostos e disponíveis, como festas de amigos e locais onde as pessoas possam ser apresentadas umas às outras, recomendou Ailton.
Aliás, socializar é apenas o primeiro passo. Se você faz a linha tímida, vai ter que superar algumas travas: Tem que dar uma chance para o contato, falar com as pessoas, aconselhou o professor, frisando que não adianta ir às festas e não fazer nada.
As baladas podem parecer o lugar ideal para quem quer se envolver com alguém, mas não é bem assim. De acordo com ele, apenas 20% dos casais se formaram em barzinhos e afins. Para quem procura algo sério, a chance de um compromisso verdadeiro é pequena.
Apesar da necessidade de superar a timidez e se entrosar, ele afirma que o autocontrole também é essencial para quem está na busca por parceiro. Quando perguntado sobre os erros mais comuns que as pessoas cometem, o psicólogo citou o ritmo de revelação, falar de menos e erros de aparência.
No mais, o especialista recomenda respeitar ao outro e a si mesmo, além de valorizar a conversa. Mas derruba o mito da atração entre opostos, lembrando que as chances de se engatar um relacionamento é mais alta entre indivíduos parecidos: A regra é ser similar ao outro, em nível educacional compatível, rendimentos, etc., diz.
Esqueça as simpatias e procure um pretendente no lugar certo:
37% dos casais já eram amigos e/ou colegas antes de engatarem o relacionamento amoroso 32% foram apresentados por terceiros 20% dos casais se formam em baladas (encontros em festas, bares e afins) 5% dos casais se formam de encontros acidentais (na fila do banco, açougue, cinema...) Os demais se conheceram em situações variadas, especialmente pela Internet.
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