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Pesquisa mostra que adolescentes populares também sofrem bullying

Estudo revela mais perfis de estudantes que enfrentam o problema

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:02
Bullying
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BullyingDiferente do que se pensava, as vítimas de bullying não são apenas os jovens com poucos amigos ou que têm características físicas diferentes das que são valorizadas por seu grupo social.

A popularidade também torna os adolescentes alvo desse comportamento. A afirmação vem de um estudo publicado na "American Sociological Review".

Com o objetivo de determinar o perfil das vítimas de bullying, pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia-Davis e da Universidade do Estado da Pensilvânia levaram em conta informações fornecidas por mais de 4.200 estudantes do 8º, 9º e 10º ano do estado da Carolina do Norte. Os dados são provenientes da pesquisa “Contexto do Uso de Substâncias por Adolescentes”, um estudo que entrevistou adolescentes de 19 escolas públicas de três distritos diferentes da Carolina do Norte.

Cada participante falou o nome de cinco melhores amigos e foi levado em conta o número de vezes que cada nome foi citado, assim criou-se uma escala de popularidade. Para identificar as frequentes vítimas de bullying, os pesquisadores pediram a cada estudante que citasse cinco colegas que implicavam com ele e cinco colegas com quem eles implicassem.

O estudo mostra que a prática de agredir colegas é uma forma de aumentar o status diante de outros colegas.

Os jovens mais vulneráveis são alvos fáceis para seus colegas, pois oferecem poucos riscos aos que praticam o bullying. Mas, na medida em que a agressão tem o objetivo de promover um aumento do status, mirar esses alvos fáceis não resultaria em grandes benefícios aos algozes. Nessa lógica, para ascender socialmente, seria preciso mirar alvos populares.

Resultados da pesquisa mostram que garotas e garotos na metade da hierarquia social do colégio (50%) aumentam em 25% o risco de serem vitimizados ao subirem a escala para 95%.

Já aqueles que ficam no topo da hierarquia, acima do 95º percentil, têm o risco de sofrer bullying reduzido. “Eles não precisam atormentar seus colegas em um esforço para subir na escada social – uma tática comumente usada entre aqueles que lutam por uma posição – porque eles já estão no topo, e eles não são vitimizados porque estão fora de alcance e não têm rivais”, diz o principal autor do estudo, Robert Faris, professor da Universidade da Califórnia-Davis.


com informações do G1

 

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