Nada de doces calóricos. Para finalizar uma refeição, a maioria dos brasileiros vai de fruta. Ficou surpreso? Pois esta é a revelação de uma pesquisa da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), realizada entre abril e julho de 2010 e divulgada nesta semana.
Dentre todos os entrevistados durante o estudo, 26% afirmaram optar por uma singela fruta após as refeições. O segundo lugar ficou com o chocolate, com 13%. Logo atrás veio a gelatina, com 10%.
A pesquisa foi feita com 2.700 adultos entre 18 e 30 anos. Quase metade dos entrevistados, 48% respondeu que não vê nenhum proplema em consumir sobremesas.
O presidente da Abran, o nutrólogo Durval Ribas Filho, explica que as preferências mudam de acordo com a região.
- Em Minas Gerais, por exemplo, a sobremesa mais consumida é o doce de leite. Já em São Paulo, onde as pessoas estão mais preocupadas com o peso, a fruta ficou no topo.
Outras constatações interessantes traçaram o perfil dos brasileiros em relação aos doces. O clima quente do cerrado, por exemplo, faz do sorvete o doce favorito dos goianos. Já no Maranhão, 42% da população opta pelas frutas, que são abundantes no local.
Sobremesa X Dieta
A partir das informações coletadas, os pesquisadores apontam a relação entre satisfação com o peso e consumo de sobremesa. Mais de 52% das mulheres demonstraram vontade de perder peso. Já entre os homens, o número cai para 33%. A maioria dos entrevistados afirmou que, quando quer emagrecer, costuma suspender o doce ou a fruta após as refeições.
A pesquisa mostrou ainda que quem não briga com a balança come menos durante as refeições e mais vezes ao dia. Isso corresponde a cerca de 28% da população.
- Quanto maior o fracionamento das refeições, maior a satisfação com o peso. Quem deixa para comer mais quantidade no período noturno costuma estar menos satisfeito com a balança.
Ribas explica que a vontade de comer doces já surge na gestação. O responsável é o líquido amniótico, que envolve o feto no útero materno e tem sabor adocicado.
O nutrólogo aponta as frutas como melhor opção de consumo, já que os açúcares refinados, presentes nos doces preparados na cozinha de casa e também nos industrializados, podem aumentar a incidência de doenças cardiovasculares e diabetes.
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