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O ácido hialurônico é o queridinho da vez entre os dermocosméticos. A substância naturalmente presente na pele ajuda a mantê-la firme, assim como o colágeno. Avon, L'Oréal, Nivea e La Roche Posey têm produtos com ácido hialurônico na composição e a novidade é a linha Hyaluron Filler, da Eucerin.

Metade do total de ácido hialurônico presente no corpo está presente na epiderme e a tendência natural é que a produção seja menor com o passar do tempo. Quando aplicado na pele, ele atua como um hidratante para lá de potente. Ele também pode ser injetado para cobrir falhas, amenizar cicatrizes, olheiras, entre outras coisas. De acordo com a dermatologista Adriana Leite, os dois tipos utilizados são diferentes:

- Tudo depende de algo que chamamos de cross-linking, técnica que aumenta a capacidade de retenção de água e, consequentemente, a durabilidade. Assim, os produtos sem cross-linking, em geral de uso tópico, são absorvidos rapidamente na pele, em cerca de 48h. Por outro lado, os que apresentam a técnica em sua composição são mais estáveis e duram de quatro a oito meses.

A médica diz que a diferença do Hyaluron Filler para os outros produtos no mercado é a presença da saponina de soja, que atua de dentro para fora no preenchimento das rugas, estimulando a produção do ácido hialurônico pelas células. Ainda de acordo com a Dra. Adriana, em um país onde o número de plásticas ultrapassou a marca de um milhão em 2009, o tratamento conjunto entre o produto de uso tópico e o injetável é uma ótima opção para quem não quer passar por uma cirurgia. O Revanesse, utilizado pelos médicos, é maleável, além de mais seguro e durável, por seu alto padrão de pureza.

A linha também traz a opção para os olhos, o Eucerin Hyaluron Filler Eyes, que auxilia na redução de rugas e marcas de expressão, além de prevenir contra o fotoenvelhecimento cutâneo. "Além do tratamento, o creme para os olhos apresenta proteção solar, o que é um diferencial no mercado. A pele ao redor dos olhos é muito sensível e precisa de cuidados específicos", diz.

A dermatologista indica os produtos para pele normal a mista, em mulheres - e homens - acima dos 30 anos. Quem sofre de alergias também pode testar. "As substâncias passam por processo de lavagem para ficarem sem as enzimas responsáveis por reações alérgicas", afirma, acrescentando que grávidas nos três primeiros meses de gestação devem evitar o uso dos produtos.