A forma como digitamos um texto no teclado do computador pode ser capaz de revelar aspectos da sua saúde. Uma criação feita por pesquisadores espanhóis e cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) desenvolveram um sistema que analisa padrões de digitação. Através dele, pode-se descobrir se há deterioração das habilidades psicomotoras.
Eles criaram uma série de algoritmos que modelam matematicamente a forma como pressionamos uma tecla. Essa ação pode ter três fases: o impacto do dedo, a compreensão da ponta do dedo e a liberação da tecla.
É observado a velocidade com que se tecla, a repetição de erros, a força com que se bate no teclado ou quão rápido uma tecla é liberada. A forma como digitamos é tão pessoal que é possível até descobrir se alguém está querendo se passar por outra pessoa.
Isso acontece em cerca de 100 milissegundos e cada movimento ativa diferentes partes do cérebro, como o córtex motor primário, a área motora suplementar e os gânglios da base. Segundo Álvaro Sánchez, neurologista do MIT, o modelo desenvolvido consegue indicar a deterioração das habilidades motoras comuns em doenças como o mal de parkinson.
O resultado do estudo é o programa neuroQWERTY que registra a pressão na tecla e analisa mudanças no padrão. Através dele são identificados possíveis retrocessos dessas habilidades e encontra-se em fase de teste.
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