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Saúde

Americana que recebeu transplante de rosto defende doação de órgãos

Americana que recebeu transplante de rosto defende doação de órgãos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:13

Connie Culp, primeira pessoa a receber um transplante de face nos Estados Unidos, declarou nesta semana a intenção de apoiar a doação de órgãos no país.

"Uma pessoa pode fazer toda a diferença ao doar um órgão", afirmou Culp, em entrevista à Associated Press na mesma clínica na qual a operação foi realizada em dezembro de 2008.

A norte-americana confessa que a família se aproximou depois da nova face. "Nós estamos mais próximos do que nunca", disse Culp. "É horrível dizer isso sobre minha família, mas é verdade."

A norte-americana Connie Culp voltou a aparecer na mídia nesta semana, mostrando um rosto menos inchado, com correções recentes nas bochechas e no queixo. (Foto: AP/Jason Miller)Após quase dois anos da cirurgia, a mulher de 47 anos já consegue sorrir, comer alimentos sólidos e conversar.

Em setembro de 2010, a norte-americana falou durante um evento da LifeBanc, organização sem fins lucrativos para reconstrução de órgãos e tecidos no estado de Ohio.

Tiro de espingarda

Atingida por um tiro de espingarda disparado pelo marido em 2004, Connie teria de respirar e comer por meio de um tubo caso a operação não fosse realizada.

Uma nova cirurgia para corrigir sobras de pele nas bochecas e no queixo permitiu que Connie se livrasse de incômodas dores de cabeça. A mulher também consegue sentir o toque nas bochechas e pode comer um bife, algo que não fazia desde a tentativa de assassinato, há seis anos.

A mulher de 47 anos, antes e meses depois da cirurgia que reconstruiu sua face. (Foto: Arquivo)A operação para transplantar a face de uma pessoa falecida para o corpo de Connie Culp durou 22 horas e foi realizada na Cleveland's Clinic pela cirurgiã Maria Siemionow. Foi a primeira operação do tipo nos Estados Unidos, seguida por um transplante em um homem chamado James Maki.

A espera de quatro anos por um doador terminou com um procedimento que reconstruiu 80% da face de Connie, com a transferência de ossos, músculos, nervos, pele e vasos sanguíneos. Caso a equipe médica não encontrasse um doador compatível, outra chance só apareceria, provavelmente, depois de anos.

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