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Saúde

Células-tronco podem reabilitar audição

Células-tronco podem reabilitar audição

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

A perda auditiva vem crescendo a cada ano devido, entre outras coisas, ao aumento do barulho nas grandes cidades e à falta de consciência no uso de aparelhos portáteis de música (os mp3 players). Mas, a tecnologia e as células-tronco podem ajudar a reabilitar a audição de pessoas que a perderam. Uma em cada mil crianças nascidas apresenta deficiência auditiva, e três em cada mil adquirem durante a infância. Nos idosos, a prevalência também é alta, e, no Brasil, o número aumenta tanto quanto a expectativa de vida dos brasileiros, que gira em torno dos 73 anos de idade. Presidente da ABORL-CCF e Secretário Geral do Congresso, o otorrinolaringologista Dr. Ricardo Bento comenta que o Brasil e outros países estão atuando nas pesquisas com células-tronco. "Várias linhas de pesquisa estão sendo realizada s no mundo. Aqui em São Paulo, estamos fazendo trabalho em cobaias no Dep. de Otorrino e no Instituto de Biologia da USP trabalhando com cultura de células ciliadas da cóclea, que é um dos passos para chegarmos às células-tronco no ouvido", explica.

Aparelhos de audição implantáveis

A tecnologia médica também tem ajudado no cotidiano do tratamento da audição. É possível realizar um diagnóstico genético das perdas auditivas graças às novas técnicas. O otorrinolaringologista Dr. Oswaldo Laércio Cruz, presidente da SBO (Sociedade Brasileira de Otologia) e membro do Comitê de Otologia, Neuro-Otologia e Cirurgia da Base do Crânio do Congresso comenta que a tecnologia é aliada dos médicos e dos pacientes que procuram voltar a ouvir. "Quando a perda auditiva se instala, a tecnologia tem ajudado na reabilitação auditiva, como os implantes cocleares mais modernos e as próteses implantáveis de orelha média", diz.

Dados sobre perda auditiva em crianças e idosos

Uma em cada mil crianças nascidas apresenta deficiência auditiva, e três em cada mil adquirem durante a infância. Nos idosos, a prevalência também é alta, e, no Brasil, o número aumenta tanto quanto a expectativa de vida dos brasileiros, que gira em torno dos 73 anos de idade. "Esta perda de audição, normalmente, é de leve a severa, e como a população tem hoje uma expectativa de vida maior, o problema da surdez está aumentando e deve ser resolvido", diz Dr. Ricardo Bento.  Com o inverno batendo à porta, as otites crônicas, muito comuns nessa época do ano, também serão tratadas pelos médicos nacionais e internacionais.

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