Um estudo feito por pesquisadores britânicos concluiu que as anormalidades cerebrais são preexistentes, o que ajuda a explicar por que casos de dependência química tendem a ser comuns na mesma família.
A informação é de Ricardo Bonalume Neto, em reportagem publicada na Folha.
Os pesquisadores, que publicaram seus resultados na edição de hoje da revista "Science", testaram 50 pares de irmãos que incluíam um viciado e outro saudável.
Como grupo-controle, foram analisados 50 outros voluntários com idades e quociente de inteligência semelhantes.
O resultado deixou claro que os pares de irmãos tinham certas características anormais no cérebro que os distinguiam do grupo-controle. Imagens de ressonância magnética do cérebro revelaram alterações na substância branca dos pares de irmãos em comparação aos voluntários saudáveis.
O tamanho de estruturas cerebrais ligadas ao controle de impulsos estava modificado nos dependentes e em seus irmãos.
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