É comum as pessoas se auto examinarem e comprovar o sintoma. A gastrite, por exemplo, confudesse com indigestão ou refluxo, e não sabemos qual o medicamento ingerir para tratá-la. Os enjôos, dores no estômago, azia, dificuldade de digestão, não são sintomas de gastrite.
Segundo a Dra. Andrea Vieira, professora instrutora de Gastroenterologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, diz: “Muitas vezes, o paciente diz que tem gastrite. Isso porque acha que comeu algo muito gorduroso ou está em alguma situação de pressão cotidiana. Isso não é verdade. A inflamação não tem relação direta com alimentação”.
Um outro "mito" é sobre a denominação “gastrite nervosa”. Segundo a Dra., esse termo está incorreto, já que o mal não pode ser resultado de uma alteração psicológica do dia a dia.
O diagnóstico é feito pelo clínico e/ou endoscopista. A disfunção é classificada como: crônica e aguda. A crônica é resultado de infecção pela bactéria H. Pylori, cuja transmissão é fecal-oral, ocorre preferencialmente na infância e tem alta prevalência no Brasil. Raramente, por origem autoimune, que corresponde a apenas 2% das gastrites crônicas. A gastrite aguda ocorre por diversas causas, entre elas, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, drogas (anti-inflamatórios não hormonais, quimioterápicos, corticosteroide), toxinas, bactérias, vírus, fungos, politrauma, sepse, choque, isquemia e queimadura extensa. Existem ainda causas mais raras: tuberculose, sífilis, doença de Crohn e sarcoidose.
O tratamento para esse sintoma é feito com remédios que procuram estabilizar o estômago, aliados a uma alimentação balanceada e livre de gordura e temperos muito fortes. “A forma de cuidar depende muito da causa. Se for por álcool ou anti-inflamatório, é preciso suspender o uso. Mas, quando o medicamento não pode ser retirado da pessoa, são usados em conjunto, outros fármacos que procuram restabelecer o estômago”, explica.
Lembrando que a alimentação não está ligada totalmente ao desenvolvimento da gastrite no organismo, a dica da Dra. Andrea é sempre mantê-la balanceada e privilegiar o consumo consciente de bebidas alcoólicas.
O recomendado é procurar um especialista para sanar as dúvidas.
com informações de: Universo Jatobá
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