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Saúde

Conheça o xilitol: doce como o açúcar, mas menos calórico

Tire as dúvidas sobre o xilitol com as informações de especialistas para o site VivaBem.

Fonte: Guiame, com informações de Viva BemAtualizado: segunda-feira, 2 de abril de 2018 às 15:30
Tire as dúvidas sobre o xilitol com as informações de especialistas. (Foto: iStock)
Tire as dúvidas sobre o xilitol com as informações de especialistas. (Foto: iStock)

O xilitol passou a fazer parte do vocabulário de quem costuma fazer dieta. Mas afinal, o que é isso? Segundo o site VivaBem, trata-se de um adoçante com uma capacidade de adoçar semelhante ao açúcar branco, mas com menos calorias. Tire as dúvidas e conheça mais vantagens do produto:

1) É natural?

Não exatamente. O produto é derivado de um açúcar chamado xilose, presente na fibra de algumas frutas e vegetais — como milho, ameixa e framboesa. Também pode ser extraído de cogumelos. Mas, para chegar à mesa em versão própria para o consumo, a xilose passa por uma série de modificações. Ou seja, apesar da origem natural da xilose, sua forma final é alterada quimicamente.    

2) Qual é a vantagem do xilitol?

Seu poder adoçante é apenas de 5 a 10% menor do que o açúcar branco, mas com menos 40% das calorias. O primeiro tem, em média, 4 calorias por grama enquanto o xilitol tem apenas 2,4. Outra vantagem é que seu índice glicêmico (velocidade com que o carboidrato se transforma em glicose no sangue) é bem mais baixo do que o açúcar branco, o que evita picos de insulina no sangue.  

3) Por que é consumido por quem faz dieta low carb?

O xilitol é um açúcar-álcool (ou seja, um ingrediente híbrido formado por moléculas de açúcar e de álcool) que, embora atue como carboidrato, tem menos calorias que o açúcar comum e baixo índice glicêmico, como explicado. Portanto, é mais “leve” e uma boa opção para diminuir o consumo desse nutriente.  

4) Ajuda a emagrecer?

Teoricamente, sim, já que possui menos calorias do que o açúcar branco. No entanto, vale lembrar que o emagrecimento só acontece quando há um balanço energético negativo --ou seja, quando a quantidade de energia que entra no organismo é menor do que a que é gasta. Ou seja, não adianta consumir livremente o xilitol e achar que vai perder peso. Moderação é a palavra-chave.  

Outra conta que vale a pena fazer é que, embora pareça bastante, a quantidade de calorias a menos que o xilitol tem em relação ao açúcar branco podem significar pouca coisa na balança geral. Por exemplo, ao se trocar 10 gramas de açúcar pela mesma quantidade de xilitol “economiza-se” apenas 16 calorias.  

5) É verdade que ele causa gases?

Sim. O xilitol, depois de consumido, é apenas parcialmente metabolizado. Uma parte é fermentada pela microbiota ao chegar ao intestino grosso. Essa fermentação, que naturalmente ocorre com o consumo de fibras alimentares, pode, dependendo da quantidade de consumo ou da sensibilidade individual, causar flatulência, distensão abdominal e até diarreia.  

6) Quanto posso consumir por dia?

Não há uma quantidade estabelecida oficialmente, embora alguns especialistas recomendem que não se ultrapasse os 15 mg por quilo de peso. O bom senso também conta: não vale exagerar, já que não existem estudos sobre danos que o exagero pode causar.  

7) Posso cozinhar qualquer coisa com ele?  

Sim, já que ele suporta temperaturas mais elevadas de cozimento.  

Fontes consultadas: Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), e Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz e presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição. Os dois profissionais são de São Paulo (SP).

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