Cada ciclo da vida tem suas características e requer atenção especial em alguns pontos. Essa tese é ainda mais importante quando falamos da saúde íntima da mulher.
De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, é necessário visitar periodicamente o ginecologista e fazer os exames solicitados a fim de prevenir qualquer problema futuro.
“Ao longo dos anos a saúde íntima sofre diversas alterações, seja pelo estilo de vida ou pela idade da mulher. Portanto, é imprescindível fazer consultas e exames regulares não só para prevenir ameaças, como também para contornar desequilíbrios que, mesmo precoces, podem não manifestar sintomas”, ressalta.
Para manter a saúde íntima em dia, Dr. Renato separou os principais cuidados que a mulher deve ter em cada fase da vida.
20 anos: A partir dos 20 anos é importante evitar o uso de roupas muito justas e de tecidos grossos. Quanto às calcinhas, priorize as de algodão e coloque para secar sempre em um ambiente fresco e seco. “Nessa fase é necessário a realização de ultrassom pélvico e das mamas, pois eles ajudam na identificação precoce de alterações, como cistos nos ovários, ovários policísticos, endometriose, nódulos mamários, entre outros problemas”, recomenda Renato. Para a mulher que já teve a primeira relação sexual, é necessário realizar o ultrassom pélvico transvaginal e, sobretudo, o Papanicolau, que detecta vários problemas, como o câncer de colo de útero e anormalidades causadas pelo HPV.
30 anos: Durante essa fase a mulher deve ter cuidado especial com o sistema reprodutivo, pois aumenta a incidência de câncer de mama e do colo do útero. São repetidos os exames feitos na faixa dos 20 anos, mas novos testes são adicionados, como mamografia, para aquelas que possuem histórico na família, e radiografia de tórax, indicada para fumantes.
40 anos: Nessa faixa etária começa a preocupação com a menopausa, que pode resultar na diminuição da produção dos hormônios femininos, pois torna-se comum secura vaginal, sendo necessário avaliar a necessidade e indicação de cremes com ação estrogênica. “Além dos exames indicados para os 20 e 30 anos, a mamografia passa a ser obrigatória independente de histórico familiar. Também é importante acrescentar uma avaliação cardiológica, uma vez que ocorrem alterações hormonais que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares”, alerta.
60 anos: Os exames são os mesmos, o que muda é a frequência em que são realizados. Cuidados com a osteoporose devem ser intensificados, sendo monitoramento pela densitometria óssea. “Os demais exames, laboratoriais, ultrassonografia, mamografia, colonoscopia, também não podem deixar de ser realizados”, finaliza.
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