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Depressão: Reconheça a doença

Depressão: Reconheça a doença

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

O diagnóstico da depressão começa com um exame físico. O diagnóstico da depressão começa com um exame físico. Há algumas viroses, remédios e doenças que podem causar sintomas parecidos com os da depressão. O médico irá querer saber quando os sintomas começaram, quanto eles estão durando e o quão severos são. Também irá querer saber se você já sentiu algo parecido antes e qual foi o tratamento.

A doença pode se manifestar de formas muito diferentes. Uma pessoa, por exemplo, pode ficar apática, enquanto outra pode se tornar agitada e irritada. Os sintomas mais comuns são tristeza; perda de prazer; falta de esperança; culpa; pessimismo; fadiga; perda de memória e de concentração; irritabilidade; distúrbios do sono; mudança no apetite; dores físicas que não respondem a tratamentos; pensamentos de suicídio e morte e falta de auto-estima.

O histórico familiar também é importante, assim como o uso de drogas e álcool. Embora não exista nenhum exame para diagnosticar a depressão, há algumas características que podem levar ao diagnóstico apropriado. Se uma doença física for descartada, seu médico deverá considerar lhe encaminhar para um psicólogo ou para um psiquiatra.Eles vão determinar qual é o melhor tratamento para seu caso: psicoterapia ou remédio ou a combinação de ambos.  

A eletroconvulsoterapia também pode ser indicada para casos mais graves ou para pacientes com intolerância aos remédios. É realizada em clínicas, com o uso de anestesia geral. O paciente recebe alguns choques. No passado, por ter sido usado de forma indiscriminada, ele gerou muitas críticas e polêmicas.

Você precisa de ajuda:

Quando a depressão estiver afetando negativamente sua vida, como ao causar dificuldades nos relacionamentos, nas questões do trabalho ou disputas familiares

Se alguém que você conhece estiver tendo pensamentos suicidas

Depressão e suicídio

A prevenção do suicídio é possível. Na maioria dos casos, há sinais de que alguém pensa em se suicidar. O jeito mais eficiente de prevenir o suicídio é reconhecer o risco, levá-lo a sério e saber como encará-lo. Os sinais de alerta são:

Pensar em se suicidar

Sempre pensar ou falar sobre a morte

Falar que está sem esperança e que acha que nada vale a pena

Dizer coisas como: Seria melhor se eu não estivesse aqui

Depressão

Alterações repentinas de humor

Colocar-se em situações de risco, como dirigir rapidamente

Perder interesse por coisas que antes curtia

Visitar pessoas para dizer adeus

Fique especialmente preocupado se uma pessoa exibir qualquer um desses sinais e mais ainda se ela já tentou se matar no passado. Neste caso, estimule a pessoa a buscar ajuda médica. Não a deixe sozinha nem próxima a armas ou drogas.

Tipos de depressão

Embora esses sintomas sejam característicos da depressão, eles podem ocorrer de diferentes maneiras, como problemas temporais ou associados a características de mania. Os tipos são:

Depressão clássica

Transtorno bipolar

Distimia

Depressão sazonal

Depressão psicótica

Depressão pós-parto

Depressão clássica

Um indivíduo em depressão clássica sente um profundo e constante sentimento de desesperança e desespero. A depressão clássica é manifestada por uma combinação de sintomas que interferem na habilidade de trabalhar, estudar, dormir, comer e realizar atividades antes prazerosas. É comum que episódios de depressão ocorram várias vezes durante a vida.

Quem passa pela depressão clássica?

A depressão ocorre em homens e mulheres de qualquer idade. Porém ela comete mais as mulheres. Há de duas a três mulheres deprimidas para cada homem. Não se pode ao certo determinar o motivo disso, mas os médicos avaliam fatores genéticos e hormonais. Mas também pode ser que a depressão nos homens não seja bem reportada. Os homens sofrem de depressão clássica tendem a procurar menos ajuda do que as mulheres. Os sinais de depressão em homens estão mais relacionados à irritabilidade, raiva e uso abusivo de drogas e álcool.

O que pode gerar a depressão?

Dor (perda de uma pessoa amada, fim de um casamento por exemplo)

Disputas interpessoais (conflitos com pessoas queridas, chefes ou abusos sexual, físico ou emocional)

Mudanças na vida (mudança de casa, graduação, troca de emprego, aposentadoria)

Déficits interpessoais (lidar com o isolamento social ou sentimentos de privação)

Mas nem todo mundo tem um motivo tem um motivo desses epode apresentar o problema, mesmo assim.

Como a depressão clássica é diagnosticada?

Se você está deprimido ou tem sintomas que duram mais de duas semanas, procure um médico ou um psiquiatra. Seu médico lhe fará passar por uma avaliação, prestando bastante atenção ao seu histórico familiar e psiquiátrico. Não há exames específicos para detectar a depressão. Mas um exame de sangue, por exemplo, pode apontar doenças com sintomas parecidos com a depressão, como o hipotireodismo.

Quais tratamentos estão disponíveis para o tratamento da depressão clássica?

A depressão clássica é uma doença séria, mas tratável. Seu médico, muito provavelmente, irá lhe prescrever um remédio antidepressivo. Uma terapia também pode ser recomendada.

Distimia

A distimia, também chamada de depressão crônica, é a forma menos intensa de depressão, mas seus sintomas duram por um longo período, inclusive anos. As pessoas que sofrem de distimia geralmente vivem normalmente, mas parecem estar sempre infelizes. É comum quem tem distimia também enfrentar a depressão clássica por um período. Isso é chamado de depressão dupla. Os sintomas são os mesmos da depressão clássica:

Tristeza e pessimismo persistente

Sentimento de culpa, desesperança ou que nada vale a pena

Perda de interesse ou prazer por atividades que antes você curtia. Isso inclui o sexo

Dificuldade de concentração e reclamações de memória fraca

Ganho ou perda de peso

Fadiga, baixa energia

Ansiedade, agitação e irritação

Pensamentos suicidas

Movimentos e fala lentos

Dor de cabeça, de estômago e problemas digestivos

Como a distimia é diagnosticada?

Se você está deprimido e apresenta sintomas por mais de duas semanas, visite um médico ou um psiquiatra. Assim como em outros tipos de depressão, não existem exames físicos capazes de detectar a distimia. Só um médico poderá detectá-la.

Quais são os tratamentos?

A distimia é uma doença séria, mas tratável. Algumas pessoas vão reagir bem só com a terapia. Mas outras irão precisar da medicação.

Depressão maníaco-depressiva ou transtorno bipolar

É um transtorno bipolar que acomete cerca de 1% da população. Em geral, manifesta seus primeiros sintomas na adolescência, quando o jovem alterna fases depressivas com outras de euforia ou irritação. Pode também ter uma redução no número de horas necessárias de sono, hiperatividade e aumento da auto-estima. Ao mesmo tempo, não consegue realizar tarefas por causa de uma grande desconcentração.

Depressão sazonal

É aquela depressão que aparece todo ano, sempre na mesma época. É comum ocorrer no inverno, quando, além dos sintomas tradicionais da depressão, a pessoa sente uma extrema falta de energia, um aumento na necessidade de dormir, vontade de comer carboidratos, aumento do apetite, fome e desejo de ficar sozinho. É mais comum observá-la em pessoas que vivem em regiões de altas altitudes, onde as variações climáticas são maiores. Além disso, a luminosidade também pode ter um papel importante nesse tipo de depressão. Por isso, além dos remédios, o médico pode receitar mais luzes em sua casa ou escritório.

Depressão psicótica

Além dos sintomas da depressão, a depressão psicótica também inclui algumas características da psicose, como alucinação e ilusões (pensamentos irracionais e medos). Os sintomas mais comuns são:

Ansiedade

Agitação

Hipocondria

Insônia

Imobilidade física

Constipação

Dificuldade intelectual

Psicose

O tratamento pode incluir uma internação hospitalar e a constante visitação médica. Uma combinação de antidepressivos e medicamentos anti-psicóticos costumam fazer os sintomas ficarem mais leves. A eletroconsulsoterapia também pode ser usada.

Depressão pós-parto

É uma complexa mistura de mudanças físicas, emocionais e de comportamento que ocorre após o parto. Essa depressão é atribuída a alterações químicas, sociais e psicológicas. Afeta de 50% a 75% das mulheres no período que vai do parto até o restabelecimento dos órgãos genitais da mulher (puerpério). Cerca de 10% das mulheres desenvolvem um tipo de depressão mais grave, que se estende por um longo período pós-parto. E uma a cada um milhão de mulheres tem a psicose pós-parto, a modalidade mais séria de depressão pós-parto. Alguns fatores aumentam o risco de depressão pós-parto:

Ter um histórico de depressão ou de tensão pré-menstrual

A idade na época da gravidez. Quanto mais nova você for, maiores as chances

Pouco apoio

Filhos.Quantos mais filhos você tiver, mais chance há de desenvolver a doença

Conflitos no casamento

Dúvidas sobre a gravidez

Baby blues - Afeta de 50% a 75% das mulheres depois do parto. A pessoa sente vontade de chorar sem motivos aparentes, além de tristeza e ansiedade. Em geral, inicia-se na primeira semana depois do parto. Apesar de esse estado ser desconfortável, ele costuma passar em duas semanas, sem qualquer tratamento.

Depressão pós-parto É um caso mais sério do que a depressão baby blues, afetando uma a cada dez mães. Você pode sentir alternâncias de humor entre altos e baixos , choros freqüentes, irritabilidade, fadiga, sentimento de culpa, ansiedade e inabilidade para cuidar do seu bebê ou de si própria. Os sintomas podem aparecer logo após o parto, uns dias depois ou levar até um ano para surgir. Apesar de os sintomas durarem de algumas semanas a um ano, o tratamento com terapia e antidepressivo é bastante eficiente.

Psicose pós-parto É um tipo bastante grave de depressão pós-parto e requer atenção médica. É bastante rara, afetando uma a cada mil mulheres depois do parto. Os sintomas em geral surgem logo após o parto e são intensos. São eles: agitação, confusão, falta de esperança, vergonha, insônia, paranóia, ilusões, alucinações, hiperatividade, fala rápida e mania. Requer tratamento imediato porque aumenta o risco de suicídio e de pode acabar prejudicando o bebê. O tratamento inclui internação para a mãe e remédios.

O que causa a depressão pós-parto?

Precisa-se de mais pesquisas para estabelecer o vínculo entre a queda de hormônios após o parto e a depressão. Os níveis de estrogênio e progesterona (hormônios femininos) aumentam bastante durante a gravidez e caem logo depois rapidamente. Três dias depois do parto, os hormônios atingem o nível anterior à gravidez. Além disso, alterações sociais e psicológicas ligadas à maternidade criam e aumentam o risco de depressão.

Como evitar?

Aqui estão algumas dicas:

Seja realista em relação a suas expectativas quanto ao bebê e a si própria

Restrinja as visitas quando for para casa

Peça ajuda: deixe os outros lhe ajudarem

Durma quando seu bebê dormir

Exercite-se: faça uma caminhada e saia de casa

Evite álcool e cafeína

Não se isole: fale com familiares e amigos

Fomente a relação com seu parceiro. Deixe um tempo para os dois

Espere bons e maus dias  

Tratamento

O tratamento é diferenciado para cada mulher, dependendo do tipo e da gravidade da depressão. Pode incluir antidepressivos e terapia. Sinais de alerta de suicídio

Pensar em se suicidar

Sempre pensar ou falar sobre a morte

Falar que está sem esperança e que acha que nada vale a pena

Dizer coisas como: Seria melhor se eu não estivesse aqui

Depressão

Alterações repentinas de humor

Colocar-se em situações de risco, como dirigir rapidamente

Perder interesse por coisas que antes curtia

Visitar pessoas para dizer adeus Fique especialmente preocupado se uma pessoa exibir qualquer um desses sinais e mais ainda se ela já tentou se matar no passado. Nesse caso, estimule a pessoa a buscar ajuda médica. Não a deixe sozinha nem próxima a armas ou drogas.

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