Dicas para evitar o estresse na hora do trânsito

Filas imensas de veículos. Tudo parado. Buzinas, xingamentos, reclamações. Realmente dirigir nas grandes cidades brasileiras está cada vez mais complicado e o resultado é o aumento do estresse dos motoristas. E com ele a saúde vai ladeira abaixo. Então, o que fazer para relaxar? Maria Ângela Soci, diretora da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan, e Victor Farat, professor de Yoga dão dicas, levando em consideração a parte técnica [sem filosofias que envolvam a prática das atividades citadas], para lidar com esse problema diário.

Para os motoristas estressados, presos nos engarrafamentos Maria Ângela Soci dá as seguintes sugestões: deixar a coluna reta e os ombros relaxados; quando o carro estiver parado, esticar alternadamente os braços para trás, sem jamais largas as duas mãos do volante; movimentar a cabeça lentamente para direita e para esquerda e para cima e para baixo; colocar a mão no ombro e fazer movimentos circulares com os cotovelos, o que massageia a região da escápula (grande foco de tensão).

Farat ressalta a importância de o condutor prestar atenção em sua respiração, pois ela é responsável pela regulação de boa parte dos processos internos. "Em situações de estresse, a respiração se encurta ao mesmo tempo em que os batimentos cardíacos se aceleram. Para evitar isso, é fundamental inspirar e expirar de forma lenta e profunda, desde o baixo ventre (a região do umbigo)", explica.

Outra medida simples para relaxar que pode ser feita com o carro parado é a prática da automassagem. "Antes de iniciá-la, a pessoa deve esquentar as mãos, esfregando uma contra a outra, e então começar a massagear o couro cabeludo (fazendo pequenos círculos com a ponta dos dedos), depois as orelhas, o rosto, o pescoço e os ombros", indica o professor de Yoga.

Se for caso de um congestionamento interminável, Farat lembra que pode ser interessante que o motorista estacione o veículo por alguns minutos em algum lugar, desça um pouquinho e estique as pernas e alongue o corpo. Ele sugere a repetição por algumas vezes do movimento de elevar os braços ao inspirar (como se fosse se espreguiçar) e descê-los ao expirar, tentando colocá-los o mais próximo possível do chão.