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Saúde

Estudo revela que adoçantes favorecem obesidade e diabetes tipo 2

Adoçantes artificiais traz risco de obesidade e diabetes tipo 2

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:06
Muitas pessoas utilizam o adoçante artificial para substituir o açúcar nas refeições. Mas parece que essa não é uma boa saída. De acordo com um estudo publicado na última quinta (18), mostrou queestes produtos favorecem o aparecimento de obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica (dois ou mais fatores que, juntos, aumentam o risco de doenças cardíacas e derrame) — mesmos problemas apontados no consumo de açúcar há anos.
 
“É comum que as pessoas pensem que os adoçantes artificiais são saudáveis, vão ajudar a perder peso ou evitar o ganho de peso”, escreve a autora do estudo, Susan E. Swithers, da Universidade de Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos.
 
As informações foram publicadas na revista “Trends in Endocrinology & Metabolism”.
 
EAdoçantem outubro no ano passado, o jornal “New England Journal of Medicine” publicou um grande estudo que associava o alto consumo de bebidas adoçadas artificialmente à obesidade: ao ingerir altas doses de refrigerantes diet, por exemplo, o cérebro entende a entrada de doce no organismo mas não há calorias para serem queimadas, o que a longo prazo faz com que o organismo ative o mecanismo de conservação de energia e o corpo ganhe peso.
 
A endocrinologista Isabela Bussade, professora de pós-graduação da PUC-Rio e integrante do grupo de pesquisa clínica do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede) avisa: "O adoçante não é ruim em pequenas doses, o ruim é achar que se pode tomar adoçante indiscriminadamente. O problema está ligado à dose ingerida.
 
Segundo a médica, existe outro ponto sobre o uso de adoçantes que é o da interferência dos adoçantes (e outros industrializados como acidulantes e conservantes) no metabolismo periférico, atuando como disruptores endócrinos e mudando a maneira como as células processam informações hormonais. Essa mudança de sinalização pode aumentar a obesidade não só pelo valor calórico. É como se uma pessoa comesse mil calorias de leitão assado, arroz e feijão e outra optasse por uma refeição com as mesmas mil calorias em fast-food e esta segunda engordasse mais por causa da química industrializada que atrapalha o funcionamento normal da célula, segundo a endocrinologista.
 
A nutricionista Fernanda Caldeira, da Pronokal, defende o uso do adoçante e que precisa ser usado em pequenas quantidades. "A stevia é uma boa opção de adoçante mas é fundamental ler o rótulo dos produtos porque, muitas vezes, ela é misturada com ciclamato e sacarina para ficar mais barata — alerta. — Assim como também é comum a sucralose vir misturada ao sorbitol, já citado em estudos como favorecedor da diabetes", finaliza ela.
 
 
Com informações de: O Globo

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