A greve dos anestesistas paulistas iniciada nesta quinta-feira, 21, teve a adesão de 3,5 mil a 4 mil profissionais, segundo a Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (Saesp).
Hospitais de pelo menos 23 cidades paulistas registraram a paralisação de 24 horas, parcial ou integral, da categoria. Na cidade de São Paulo, cerca de 17 hospitais interromperam o atendimento de cirurgias eletivas - não emergenciais -, de acordo com a Saesp. Os médicos reivindicam melhores condições de trabalho e de remuneração.
Segundo a entidade, funcionários de unidades como o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti e o Hospital Municipal de São José dos Campos, no interior do Estado, e o Pérola Byngton, em São Paulo, além de instituições particulares, aderiram ao movimento. O atendimento de emergência será mantido. As secretarias Municipal e Estadual da Saúde de São Paulo afirmaram não haver informação sobre a greve.
Conforme a Saesp, os anestesistas já entraram em contato com as equipes médicas responsáveis pelas cirurgias canceladas, que negociarão a remarcação com os hospitais. As unidades devem oferecer horários extras ou nos fins de semana, ou ainda dentro do próprio quadro previsto em cada hospital, informou a entidade.
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