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Nota do Ministério da Saúde: Influenza A (H1N1) no Brasil

Nota do Ministério da Saúde: Influenza A (H1N1) no Brasil

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

1. O Ministério da Saúde acompanha 32 CASOS SUSPEITOS de Influenza A (H1N1) no país. As amostras com secreções respiratórias desses pacientes estão em análise laboratorial.

2. Os casos suspeitos estão nos estados de São Paulo (14), Distrito Federal (4), Rio de Janeiro (4), Alagoas (2), Minas Gerais (2), Paraná (2), Pernambuco (2), Ceará (1) e Rondônia (1).

3. Além disso, 29 CASOS estão EM MONITORAMENTO, em dez estados; e 168 foram DESCARTADOS (veja tabela abaixo).

4. Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 9h30 desta terça-feira, 12 de maio. Todos os casos identificados após esse horário serão contabilizados no documento do dia seguinte.

5. Até o momento, foram confirmados oito casos da doença, nos estados do Rio de Janeiro (3), São Paulo (2), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Santa Catarina (1).

Legenda:

¹ As definições de caso em monitoramento, suspeito, confirmados e descartados estão disponíveis e atualizadas no Protocolo de Procedimentos e Manejo de Casos e Contatos de Influenza A(H1N1), conforme item III.

Link: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_a_h1n1_protocolo_tratamento.pdf

² O total de casos em monitoramento e suspeito pode variar de acordo com a reclassificação dos casos e o total de casos confirmados e descartados será sempre cumulativo.

6. Para todos os casos, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.

7. O Ministério da Saúde considera que não há evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus A (H1N1), tendo em vista ter sido detectado somente dois casos de transmissão autóctone (dentro do território nacional), ambos com vínculo epidemiológico com o caso índice procedente do México. Desse modo, até o momento, os Estados brasileiros com casos confirmados não devem ser considerados como áreas afetadas.

8. Atualmente, sete países apresentam transmissão autóctone, ou seja, quando a transmissão ocorre dentro do próprio país. Porém, apenas dois têm transmissão sustentada: Estados Unidos (2.600 casos) e México (2.059 casos). Os outros países com transmissão autóctone não sustentada são Reino Unido (34 casos), Espanha (9), Alemanha (2), Brasil (2) e Itália (1).

9. As amostras dos pacientes considerados suspeitos estão sendo analisadas nos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; do Instituto Adolf Lutz, em São Paulo; e do Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). Esses são os três laboratórios de referência do Ministério da Saúde para a realização dos exames que vão confirmar ou descartar casos de Influenza A (H1N1) no país.

10. São considerados CASOS SUSPEITOS:

a) Pessoa que apresentar febre alta de maneira repentina (acima de 38ºC) E tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória; E ter apresentado sintomas até dez dias após sair de países que reportaram

casos pela Influenza A (H1N1);

OU

b) Ter tido contato próximo, nos últimos dez dias, com uma pessoa classificada

como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de Influenza

A (H1N1).

Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito.

11. São considerados casos EM MONITORAMENTO:

a) Pessoas procedentes de país(es) afetado(s), com febre não medida E tosse, podendo ou não estar acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito;

OU

b) Viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos dez dias, de país(es) não afetado(s) E apresentando os sintomas de acordo com definição de caso suspeito.

12. São considerados países afetados aqueles com casos confirmados e divulgados pelos governos ou pela Organização Mundial de saúde (OMS). Até a divulgação deste boletim, a OMS reconhecia a existência de casos suspeitos em 30 países: Estados Unidos, México, Canadá, Espanha, Reino Unido, Panamá, França, Alemanha, Itália, Costa Rica, Brasil, Israel, Nova Zelândia, Japão, El Salvador, Coréia do Sul, Holanda, Colômbia, China, Guatemala, Suécia, Noruega, Áustria, Dinamarca, Irlanda, Portugal, Suíça, Polônia, Austrália e Argentina.

13. O Ministério da Saúde e as autoridades de saúde mantêm em pleno funcionamento o seu plano de contingência, com monitoramento nacional 24 horas por dia, disponibilização de cerca de 800 leitos em 54 hospitais e estoque de 9 milhões de tratamentos. NÃO É RECOMENDADO que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza.

14. Além disso, vem distribuindo 3,3 milhões de folders nos principais aeroportos, além de três milhões de folders e 400 mil cartazes para a rede de atendimento da rede pública.

15. O Ministério da Saúde ressalta o seu compromisso em manter a população brasileira bem informada e vem realizando uma série de ações nesse sentido. Até esta segunda-feira, terão sido veiculadas 240 inserções em televisões abertas do país, 228 inserções em televisões por assinatura, 5.079 inserções nas principais rádios das 27 capitais, 11 mil inserções no sistema de informação dos principais aeroportos do país e 150 inserções nos jornais de todo o país.

16. Finalmente, o Ministério da Saúde reforça a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) da necessidade de as autoridades sanitárias manterem o sigilo da identidade dos casos confirmados, suspeitos e em monitoramento, evitando estigma social a essas pessoas.

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