Governo de saúde na Libéria estão começando a testar uma nova vacina contra o vírus ebola em um grupo de 30 mil voluntários.
O número representa um grande aumento de pessoas que receberão a vacina em comparação com testes anteriores, que envolviam cerca de 200 pessoas no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Suíça e no Mali.
A princípio estes primeiros testes constituíram a primeira fase de pesquisa da vacina, que servia para verificar o quão segura ela é para uso em humanos.
Resultados publicados pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) em novembro de 2014 sugerem que a vacina tem um "perfil de segurança aceitável".
Os efeitos colaterais encontrados estão febre, dor no corpo e mal estar, mas estes sintomas desapareceram após alguns dias.
Nesta segunda fase, os testes terão como objetivo checar a eficácia da vacina contra o ebola.
A vacina usa um tipo de vírus de gripe encontrado em chimpanzés como portador do material genético de duas variedades do ebola, entre elas a responsável pela epidemia na África Ocidental.
Nas pesquisas realizadas na Libéria, os voluntários serão divididos em três grupos. Um deles será composto por 10 mil voluntários e receberá a nova vacina.
Outros voluntários em grupo receberá placebo, e um terceiro receberá uma vacina-controle para ajudar a medir a eficácia da nova vacina.
Os pesquisadores verificarão como o sistema imunológico dos pacientes reage à droga para avaliar se ela realmente os protege contra o ebola.
A ampliação da vacinação e testes para outros países afetados pelo surto, como Serra Leoa e Guiné, dependerá dos resultados obtidos na Libéria e da aprovação por autoridades em saúde destes países e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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