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Saúde

Para sentir menos dor, cruze os braços!

Para sentir menos dor, cruze os braços!

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:42

Um estudo desenvolvido na University College London (Iglaterra) mostra que cruzar os braços pode ser uma forma de reduzir a sensação de dor. A sugestão é que essa atitude confunde a percepção de dor do cérebro, o que reduz a intensidade da sensação.

Giandomenico Iannetti, pesquisador do estudo, diz que “talvez quando nós nos machucamos, nós não devemos apenas ‘esfregar (o local) para melhorar’ mas também cruzar os nossos braços”.

De acordo com o estudo, a redução na sensação da dor provavelmente acontece devido a uma confusão no cérebro. O envio de informações conflitantes das partes direita e esquerda do corpo confunde o órgão e atrapalha sua percepção corporal.

Em um experimento, cientistas causaram dores (como as provocadas por agulhas) às mãos de oito adultos que estavam em duas posições diferentes. Na primeira posição, os voluntários estavam com os braços ao lado dos seus corpos. Na segunda, eles estavam com os braços cruzados na frente do tórax.

Quando os participantes deram notas à sua percepção da dor, os cientistas mediram a resposta elétrica dos cérebros deles através de eletroencefalogramas (EEG). Os resultados do exame e das notas dos voluntários mostraram que a percepção de dor e da atividade mostrada no EEG foi reduzida quando as pessoas estavam com os braços cruzados.

“Isso significa que as áreas do cérebro que contém o mapa do corpo direito e o mapa do espaço externo esquerdo são normalmente ativados juntos, levando a um processamento altamente efetivo de estímulos sensoriais”, explica Iannetti. “Quando você cruza os seus braços esses mapas não são mais ativados juntamente, levando a um processamento cerebral de estímulo sensorial menos efetivo, incluindo a dor”, completa o pesquisador.

Os pesquisadores do estudo acreditam que os resultados encontrados podem levar a novas terapias de tratamento de doenças e condições dolorosas, ao explorar a percepção cerebral do corpo.

A pesquisa foi publicada no periódico   Pain.

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