Ministro da Saúde e Sociedade Brasileira de Urologia discutem política para população masculina; ações serão implementadas ainda neste semestre
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão recebeu, nesta quarta-feira, 4 de fevereiro, em Brasília, o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, José Carlos Almeida. Durante a reunião, o ministro anunciou que a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem deverá ser lançada ainda neste semestre e também sugeriu a criação de uma câmara técnica de diálogo permanente com a sociedade. A política está dentro das 22 metas da gestão do Temporão, anunciadas em seu discurso de posse.
Para a implementação da política, o Ministério da Saúde liberou aos Estados R$ 2,7 milhões para a criação das áreas técnicas de saúde do homem nas secretarias estaduais e capitais. São 53 secretarias já apoiadas. A política foi elaborada com a contribuição de mais de cem grupos organizados. A proposta esteve em consulta pública no ano passado e, agora, está em apreciação no Conselho Nacional de Saúde.
"A política envolve uma série de ações para a população masculina. O Ministério da Saúde quer, por meio desta medida, focalizar os problemas de saúde mais predominantes e as populações mais vulneráveis desse sexo", afirma o ministro.
Para a política, estão previstas ações ainda neste ano, relacionada a atenção e promoção à saúde do homem. São elas:
1) Inserir a saúde do homem nos conteúdos de capacitação da especialização dos 32 mil médicos das Equipes de Saúde da Família (80% do total) e da educação à distância, por meio do TELESSAUDE, para diagnóstico de patologias e câncer do trato genital masculino;
2) Apoiar a implantação da política de atenção à saúde do homem nas secretarias estaduais e nas capitais a partir da pactuação na Comissão Intergestores Tripartite;
3) Lançar a Semana de Promoção da Saúde do Homem, em agosto deste ano, no Dia dos Pais;
4) Distribuir 26,1 milhões de cartilhas sobre prevenção, diagnóstico, tratamento de câncer e promoção da saúde;
5) Ampliar em 20% ao ano o número de consultas para diagnóstico de patologias do trato genital masculino e de cânceres de próstata, vesícula, uretra, bolsa escrotal, testículos e pênis;
6) Ampliar em 10% ao ano o número de cirurgias para as patologias e cânceres do trato genital masculino.
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