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Saúde

Tabagismo aumenta riscos para pacientes soropositivos

Tabagismo aumenta riscos para pacientes soropositivos

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:30

A exposição à fumaça do cigarro potencializa o risco de que pacientes soropositivos possam ser afetados por diversas doenças relacionadas ao tabaco, tais como enfisema e pneumonia, em um nível de risco ainda maior do que as pessoas que não possuem o vírus HIV. O alerta da Secretaria de Estado da Saúde vale para todos, sejam fumantes ou fumantes passivos.

Com o objetivo de reforçar seu trabalho de prevenção, o CRT/Aids dará início a um programa de conscientização e tratamento para soropositivos que desejarem parar de fumar. O programa prevê acompanhamento de psicólogos e psiquiatras e o fornecimento de medicamentos.

"Está provado que a fumaça do cigarro potencializa ainda mais os riscos de algumas doenças, como enfisema e pneumonia, em pacientes soropositivos. O risco atinge não apenas aquelas pessoas que fumam, mas também os fumantes passivos, que também ficam muito expostos aos malefícios do cigarro", afirma o infectologista José Valdez Ramalho Madruga, diretor da unidade de pesquisa de novos medicamentos do Centro de Referência e Treinamento/DST, da Secretaria de Estado da Saúde.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Yale, por exemplo, demonstrou que fumantes soropositivos têm mais probabilidade de desenvolver uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), como o enfisema e a bronquite, do que fumantes não infectados pelo vírus HIV. O estudo, feito com 895 pacientes soropositivos e 653 soronegativos, concluiu que pacientes infectados pelo HIV apresentam 50% mais chances de desenvolver essas doenças do que os pacientes do grupo não infectado.

Outra pesquisa, conduzida por Philip Diaz, da Ohio State University (EUA), indicou que fumantes soropositivos podem ser até 7 vezes mais propensos a desenvolver enfisema do que fumantes não infectados.

O estudo demonstra ainda sinais precoces da doença em 15% dos fumantes infectados e em 2% dos não-infectados.

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