Quem sente cansaço (mesmo após ter dormido), tem dificuldade para se concentrar no trabalho ou até de executar as tarefas do dia-a-dia, pode estar sofrendo de Síndrome de Fadiga Crônica - SFC.
A SFC é uma condição caracterizada por sensação de exaustão física e/ou mental prolongada, com duração mínima de seis meses e sem causa médica identificável. Freqüentemente é acompanhada por sintomas pouco específicos, como dores de cabeça habituais, dores musculares e nas articulações, gânglios inflamados e doloridos nas axilas e no pescoço, dores de garganta repetidas, lapsos de memória, dificuldade de concentração e percepção de lentidão do pensamento, sono não reparador (independente da duração) e fraqueza prolongada após atividade física leve ou moderada.
A fadiga é uma experiência normal ao fim de um dia de atividades cansativas, mas ao paciente com SFC, mesmo uma atividade mais agradável produz um estado visível de abatimento. "Assim, a fadiga intensa que chega a incapacitar o indivíduo para sua vida profissional e social é o elemento principal desta síndrome e pode aparecer repentinamente ou instalar-se gradualmente", lembra o psiquiatra Leonardo Gama Filho.
De acordo com o profissional, esta patologia acomete, principalmente, mulheres brancas, entre 25 e 50 anos, que representam um total de 70% dos casos. "Algumas delas desenvolvem a doença depois de um episódio de resfriado ou algum processo infeccioso. Só que a infecção é curada, mas a indisposição e fraqueza muscular permanecem", afirma Gama. No entanto, o indivíduo pode ser afetado independente do gênero, da raça ou da idade.
Tratamento
Suporte emocional por meio de psicoterapia, auxilia a lidar com situações conflitantes e estressantes; Medicamentos com uso de agentes antidepressivos, estimulantes, tranqüilizantes, analgésicos, relaxantes musculares e antiinflamatórios, dependendo de cada caso; Estilo de vida mais saudável com cuidados na alimentação, prática regular de exercício e também de lazer, minimizando as situações geradoras do estresse.
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