3 tipos de financiamento imobiliário para você comprar um imóvel

É necessária uma análise, afinal, qual o melhor jeito de financiar?

Fonte: Guiame, Genys Alves JrAtualizado: sexta-feira, 23 de agosto de 2019 às 15:41
(Foto: Agência Brasil)
(Foto: Agência Brasil)

O financiamento Imobiliário é o ato de levantar capital para aquisição, seja ela residencial, comercial, industrial, para a compra de fazendas ou até mesmo uma quitinete no Centro de São Paulo. Podendo ser um, financiamento do meu pai, tia, banco, consórcio ou construtora, enfim, alguém está me fornecendo crédito para a compra de uma propriedade.

Em que caso devo financiar meu imóvel?

  1. Para pagar o aluguel, pois você sai do aluguel e parte para uma aquisição;
  2. Para quem tem uma grande oportunidade de negócio, em ocasiões onde vale a pena investir, usando o capital de terceiros e não o seu. Um exemplo seria adquirir um imóvel e pagar as parcelas do financiamento com o aluguel, lucrando com a operação imobiliária.

Das críticas que o financiamento bancário recebe, o juro está frequentemente entre elas. É necessária uma análise, afinal, qual o melhor jeito de financiar? É pagar à vista, entretanto, por ser o valor do financiamento uma quantia que não se acumula facilmente em 3 ou 5 anos, é necessário que encontremos mecanismos de financiamento que permitam que esse número seja alcançado de maneira mais rápida para que possamos adquirir bens como automóveis e imóveis.

Por este motivo, separei os 3 principais tipos de financiamento imobiliário mais recorrentes ao consumidor final, por serem mais utilizados ou até mesmo mais recomendados.

3 Tipos de Financiamento Imobiliário          

1. Financiamento Bancário       
Funciona basicamente como um empréstimo onde você solicita ao banco o crédito e o utiliza para a compra do seu novo imóvel. De certo o mais usado em aquisições, após a utilização do imóvel, seja para uso próprio, empresarial ou para investimento, o valor do crédito retorna ao banco em forma mensal que incluem: o capital, seguros, taxa de administração do banco e o juro.

Aqui, juros é o grande vilão do enredo, pois apesar de ser excelente para o receptor, é péssimo para quem transfere. Entretanto, olhando por outra perspectiva, você não possuía esse dinheiro, o alugou com o banco e os juros é valor dessa locação.       Por este motivo, é preciso sempre avaliar as taxas de juros antes de entrar em um financiamento.

2. Financiamento por Consórcio

Uma prática nacional, o consórcio nasce de uma ideia coletiva de financiamento, onde um grupo literalmente financia os bens de seus integrantes. Te livrando dos juros bancários, arcando apenas com o valor da taxa de administração sobre o valor do crédito, que gira em torno de 20%. Como nada é perfeito, a desvantagem é que você não sabe quando será contemplado pelo bem.

3. Financiamento direto
Neste caso o cuidado deve ser dobrado! Enquanto no banco a correção monetária, ou seja, a correção do seu saldo devedor é pela poupança, aqui geralmente é pelo IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado), o que faz com que o financiamento direto seja um bom negócio, mas apenas se você ainda não recebeu as chaves da unidade, neste caso é costumeiramente se fazer a correção pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil), pois uma vez que adentrado o imóvel, ao invés de pagar 8% de juros ao banco, por exemplo, você pagará para a construtora, no mínimo, 12% de juros ao ano. 

Por fim, é de grande importância que neste momento de decisão, você tenha ao seu lado um profissional que esteja comprometido dar assistência a você, visto que cada uma das alternativas citadas anteriormente podem ser um ótimo negócio, uma vez que avaliadas minuciosa e individualmente de acordo com as condições necessárias que você procura.

Boa compra!

Por Genys Alves Jr, empresário, advogado, pastor e corretor de imóveis há 18 anos com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. É membro integrante da Rede Imobiliária Secovi (Sindicato da Habitação) e um dos participantes na elaboração do Manual de Boas Práticas para o mercado de terceiros publicado pelo SECOVI/SP.

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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