Mãe se nega a abortar bebê com Down após orientação médica: "Minha filha é bênção"

Karen e seu marido estavam entusiasmados com sua sétima gravidez, mas enfrentaram juntos um desafio ao descobrir sua filha tinha Síndrome de Down.

Fonte: Guiame, com informações de Save The StorksAtualizado: segunda-feira, 30 de outubro de 2017 às 15:05
A pequena Myla se tornou a alegria de sua família. (Foto: Arquivo Pessoal)
A pequena Myla se tornou a alegria de sua família. (Foto: Arquivo Pessoal)

Karen Crawford e seu marido, Chad, estavam entusiasmados com a sétima gravidez do casal, mas enfrentaram juntos um desafio ao descobrir que a garotinha que estava no ventre tinha Síndrome de Down.

Quando Karen fez uma ultra-som em sua 21ª semana de gestação, os médicos e enfermeiras demonstraram preocupação e pediram para o exame ser refeito. “Meu coração disparou e eu mal conseguia respirar. Me lembro de orar e implorar ao Senhor para tudo ficar bem”, disse ela ao blog Save The Storks.

Em seguida, o médico disse ao casal que tudo indicava que sua bebê tinha síndrome de Down. Karen foi encaminhada para confirmar o diagnóstico em um exame de sangue, mas permaneceu com a fé inabalada. “Me lembro de repetir a mim mesma para apenas confiar no Senhor”, afirma.

Dez dias depois, ela recebeu o resultado do exame através de uma ligação do médico. “Olá senhora Crawford! Temos os resultados do teste e seu bebê realmente tem síndrome de Down. Nós podemos interromper a gravidez, se você quiser”. Imediatamente, Karen retrucou: “Nunca! Isso nunca acontecerá!”

“Fiquei chocada com o que ele disse e fiquei com raiva. Eu estava carregando um bebê precioso, como ele poderia dizer isso?”, lembra a mãe.


Karen Crawford junto com seu marido, Chad e seus sete filhos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Em sua próxima consulta, Karen encontrou uma enfermeira emocionada, pois nenhuma mãe com quem ela trabalhou escolheu manter o bebê com Down. “Muitas enfermeiras me disseram que estavam felizes por nós mantermos o bebê. Era óbvio que isso não acontecia muitas vezes, pelo menos naquele consultório”, comenta Karen.

Diante de sua situação, Karen se aprofundou no tema e descobriu que mais de 80% dos bebês com síndrome de Down nos Estados Unidos são abortados. Alguns estudos dizem que a taxa é ainda maior em outros países.

“Eu oro para que a vida de Myla possa fazer a diferença nesta estatística triste e comovente. Espero que sua vida ajude a aumentar a conscientização sobre a síndrome de Down, para que outros possam ver que o aborto não é a resposta”, afirma.

“A Myla é a luz do sol! Ela é uma bênção. Ela traz calor, traz vida, traz crescimento, traz o arco-íris nas tempestades, traz um brilho para nossas vidas que eu não posso nem imaginar viver sem”, celebra Karen.

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