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Israel

Atirador mata 7 pessoas perto de sinagoga em Jerusalém

O ataque aconteceu em Neve Yaakov, um assentamento com uma grande população ultraortodoxa, durante o shabat.

Fonte: Guiame, com informações de AP NewsAtualizado: segunda-feira, 30 de janeiro de 2023 às 15:24
O ataque aconteceu em Neve Yaakov, durante o shabat. (Foto: Reprodução/YouTube/CBC News: The National).
O ataque aconteceu em Neve Yaakov, durante o shabat. (Foto: Reprodução/YouTube/CBC News: The National).

Uma atirador palestino matou 7 pessoas e feriu outras três em um ataque ao lado de fora de uma sinagoga na Jerusalém Oriental, em Israel, na noite de sexta-feira (27).

De acordo com a AP News, o tiroteio aconteceu em Neve Yaakov, um assentamento com uma grande população ultraortodoxa, enquanto os moradores observavam o sábado judaico, um dia após um ataque das forças israelenses na Cisjordânia, que matou nove palestinos.

A polícia israelense afirmou que perseguiu e matou o atirador, após troca de tiros. O criminoso de 21 anos era morador de Jerusalém Oriental e aparentemente agiu sozinho, segundo as autoridades.

Entre as vítimas mortas estavam uma mulher de 70 anos e muitos outros com 60 anos ou mais. Um menino de 15 anos, entre os feridos, precisou passar por uma cirurgia no Hospital Hadassah de Jerusalém.

Após o incidente, centenas de palestinos comemoraram o ataque na Faixa de Gaza, com buzinas, tiros para o ar, distribuição de doces e gritos de “Deus é grande!” nos alto-falantes da mesquita. Em várias cidades da Cisjordânia, os moradores lançaram fogos de artifício.


Palestinos comemoraram o ataque, na Cisjordânia. (Foto: Reprodução/YouTube/CBC News: The National).

O tiroteio próximo a sinagoga em Jerusalém aumentou as tensões após a operação israelense no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, na quinta-feira (26), onde nove pessoas, incluindo pelo menos sete militantes, foram mortas.

O porta-voz do Hamas, em Gaza, comentou que o ataque foi "uma vingança e uma resposta natural" ao ataque militar na Cisjordânia.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou à imprensa que tomou “ações imediatas” e que convocaria seu Gabinete de Segurança para discutir uma nova resposta.

Segundo Netanyahu, Israel agirá com “determinação e compostura”. Ele ainda pediu que a população não fizesse justiça com as próprias mãos.

Na sexta-feira (27), o presidente Joe Biden ofereceu apoio a Israel em conversa com Netanyahu.

“O presidente enfatizou o compromisso rígido dos EUA com a segurança de Israel”, declarou a Casa Branca.

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