Os Emirados Árabes Unidos se tornaram o primeiro estado do Golfo a abrir uma embaixada em Israel. A inauguração aconteceu menos de um ano depois que os dois países anunciaram que estabeleceriam relações diplomáticas formais.
A embaixada está situada no prédio da Bolsa de Valores de Tel Aviv e sua inauguração aconteceu na quarta-feira (14) após a abertura da embaixada de Israel nos Emirados Árabes Unidos no mês passado.
O hasteamento da bandeira dos Emirados aconteceu com a presença presidente de Israel, Isaac Herzog, em cerimônia realizada na quarta-feira (14). O representante dos EAU elogiou as oportunidades de comércio e investimento que os laços mais estreitos trarão.
A nova embaixada dos Emirados Árabes Unidos no coração do distrito financeiro de Israel. (Foto: Jack Guez / AFP)
Assim como o Bahrein, os Emirados Árabes Unidos normalizaram as relações com Israel no ano passado sob os "Acordos de Abraão" elaborados pelo governo do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Desde então, Sudão e Marrocos também se moveram para estabelecer laços com Israel.
A abertura da embaixada dos Emirados Árabes Unidos, que está situada na Bolsa de Valores de Tel Aviv, ocorreu após a inauguração da embaixada de Israel nos Emirados Árabes Unidos no mês passado.
"Desde a normalização dos laços vimos pela primeira vez discussões sobre oportunidades de comércio e investimento", disse o embaixador dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed Al Khaja, depois de hastear a bandeira de seu país em frente ao prédio.
"Assinamos acordos importantes em vários campos, incluindo economia, viagens aéreas, tecnologia e cultura", continuou.
Oriente Médio
O presidente israelense Isaac Herzog chamou a abertura da embaixada de "um marco importante em nossa jornada em direção ao futuro, paz, prosperidade e segurança" para o Oriente Médio.
"Ver a bandeira dos Emirados hasteada com orgulho em Tel Aviv pode ter parecido um sonho rebuscado há cerca de um ano", disse ele. "Em muitos aspectos, nada poderia ser mais natural e normal."
Nos Emirados Árabes Unidos no mês passado, para inaugurar a embaixada temporária de Israel em Abu Dhabi e o consulado em Dubai, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, disse que o comércio bilateral desde a normalização ultrapassou US$ 675 milhões e espera mais negócios.
A reaproximação regional foi deplorada pelos palestinos, que desejam que suas demandas por um Estado livre da ocupação israelense sejam atendidas primeiro.
Os Emirados Árabes Unidos disseram que os acordos negociados pelos EUA no ano passado, que desafiavam uma aliança de décadas às ambições palestinas como um dos principais motores da política árabe, acabariam por beneficiar os palestinos.
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