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Israel

"Cumpriremos a profecia de Isaías", diz o primeiro-ministro de Israel em discurso

Benjamin Netanyahu evocou a profecia no discurso em que atualiza ações do exército na guerra Israel-Gaza.

Fonte: Guiame, com informações do Anadolu Ajansi e i24NewsAtualizado: quinta-feira, 26 de outubro de 2023 às 12:08
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Captura de tela/YouTube/The Telegraph)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Captura de tela/YouTube/The Telegraph)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou em um comunicado na quarta-feira (25) que Israel está se preparando para uma incursão terrestre na Faixa de Gaza.

Netanyahu evocou imagens de luz e escuridão, prometendo proteger a nação de ameaças do Irã, do Hezbollah e do Hamas, que atacaram Israel em 7 de outubro.

Ao se referir à população israelense, Netanyahu disse "povo da luz" enquanto chamou os grupos terroristas de "povo das trevas", destacando a determinação de Israel em enfrentar essas ameaças.

“A nossa guerra contra o Hamas é um teste para toda a humanidade, é uma luta entre o eixo do mal do Irã, do Hezbollah e do Hamas, e o eixo da liberdade e do progresso.”

Profecia de Isaías

Netanyahu evocou uma profecia do livro de Isaías dizendo: “Agora é o momento de nos unirmos com um propósito de avançar para alcançar a vitória em conjunto com forças conjuntas e uma profunda crença na justiça, uma profunda crença na eternidade do povo judeu. Realizaremos a profecia de Isaías”.

“Com forças partilhadas, com profunda fé na justiça da nossa causa e na eternidade de Israel, realizaremos a profecia de Isaías 60:18”, disse.

“Não se ouvirá mais violência na tua terra, desolação nem destruição dentro das tuas fronteiras; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas, louvor”, disse citando a profecia.

Incursão terrestre

O primeiro-ministro disse também que seu país está se preparando para uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.

“Estamos nos preparando para uma incursão terrestre em Gaza”, disse Netanyahu em entrevista coletiva, acrescentando que o momento da ofensiva será determinado pelo gabinete de guerra, sem fornecer mais detalhes, informou o jornal Yedioth Ahronoth.

"Simultaneamente, estamos nos preparando para uma invasão terrestre. Não vou entrar em detalhes sobre quando, como ou quantas. Também não vou entrar em detalhes sobre os vários cálculos que estamos fazendo, dos quais o público em grande parte desconhece, e é assim que as coisas devem ser."

O premier disse ainda que “já matamos milhares de terroristas e isto é apenas o começo”.

Netanyahu disse que a operação tem dois objetivos: destruir as capacidades do grupo terrorista Hamas e fazer todo o possível para libertar os reféns.

“Todos os membros do Hamas morrerão acima e abaixo do solo, dentro e fora de Gaza”, afirmou.

Falhas e responsabilidades

O primeiro-ministro prometeu que o “escândalo” sobre as falhas militares e de inteligência de 7 de outubro será objeto de uma investigação completa após o fim da guerra.

"Todos terão que dar respostas. Eu também. Mas tudo isso só acontecerá depois da guerra."

Netanyahu já havia se recusado a assumir a responsabilidade pela incapacidade de antecipar e evitar os ataques do Hamas, ao passo que outros funcionários declararam uma responsabilidade compartilhada.

“Agora é a hora de nos unirmos em prol de um objetivo: avançar rumo à vitória”, disse Netanyahu em referência ao avanço dos planos contra o grupo Hamas em Gaza.

“Juntos lutaremos e juntos venceremos”, concluiu Netanyahu.

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