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Israel

‘Esta é a hora mais sombria de Israel’, diz Netanyahu ao primeiro-ministro britânico

Rishi Sunak é mais um representante de potência ocidental a ir a Israel, seguindo o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente americano Joe Biden.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem PostAtualizado: quinta-feira, 19 de outubro de 2023 às 13:09
O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak em coletiva junto com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. (Captura de tela/YouTube/The Telegraph)
O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak em coletiva junto com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. (Captura de tela/YouTube/The Telegraph)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (19) durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, que está em Israel, que "o mundo ocidental esteve com vocês há 80 anos, durante a sua hora mais sombria, esta é a nossa hora mais sombria."

Netanyahu afirmou que o ataque terrorista que seu país sofreu em 7 de outubro, perpetrado pelo Hamas, teve como objetivo impedir a expansão das relações pacíficas de Israel no Oriente Médio e pediu que a Grã-Bretanha continue apoiando a contraofensiva em Gaza.

“Estávamos prestes a expandir essa paz e destruir esse movimento foi uma das razões pelas quais esta ação [terrorista] foi tomada”, disse Netanyahu a Sunak.

“Esta é a nossa hora mais sombria”, acrescentou. "Isso significa que esta é uma guerra longa e precisaremos do seu apoio contínuo."

Em sua resposta, o primeiro-ministro britânico disse: "Nas últimas duas semanas, este país passou por aquilo que nenhum país deveria passar. Apoiamos totalmente o direito de Israel de se defender, sei que estão a tomar cuidado extra e a tentar reduzir os danos aos civis."

Em uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, Sunak também expressou a solidariedade de seu país. Ele afirmou que Londres apoia o direito de Israel à autodefesa e, ao mesmo tempo, pediu acesso humanitário a Gaza após o ataque do Hamas.

Oriente Médio

Ambos os líderes enfatizaram a importância de evitar uma intensificação da violência na região, que tem sido marcada por protestos inflamados em alguns países do Oriente Médio devido à explosão ocorrida em um hospital em Gaza, que os palestinos atribuíram a Israel.

Israel nega ter realizado o ataque, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que esteve no país nesta quarta-feira (18), declarou que as evidências dos EUA respaldam a versão israelense de que o ataque foi resultado de um lançamento malsucedido de foguete por parte dos terroristas.

"Estaremos com você em solidariedade ao seu povo e ao seu direito de se defender, de trazer a segurança de volta ao seu país para o seu povo, para garantir o retorno seguro dos reféns", disse Sunak no encontro com Herzog.

Sunak em Israel

Segundo o porta-voz de Sunak, pelo menos sete cidadãos britânicos perderam a vida, e outros nove ainda permanecem desaparecidos desde o ataque em Israel. A informação foi divulgada na quarta-feira (18).

“Os palestinos são vítimas do que o Hamas fez. É importante que continuemos a fornecer acesso humanitário”, disse o primeiro-ministro britânico.

Herzog agradeceu a Sunak e disse que a sua presença ofereceu uma "espécie de apoio ao fato de estarmos lá para desenraizar as capacidades militares deste inimigo, para que possamos trazer de volta pessoas decentes, honestas e inocentes para viverem na fronteira e viverem em paz com nossos vizinhos palestinos."

Sunak é o mais recente líder ocidental a visitar Jerusalém, não apenas para demonstrar apoio a Israel, mas também para buscar negociações com o objetivo de garantir a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e fornecer ajuda humanitária à população em Gaza.

"O primeiro-ministro e o presidente Herzog sublinharam a necessidade imperiosa de evitar uma nova escalada de violência na região. Concordaram em continuar a trabalhar juntos para esse fim", afirmou o gabinete de Sunak num comunicado.

Sunak planeja visitar outras capitais regionais após sua estadia em Israel. Sua viagem coincidiu com a do secretário de Relações Exteriores, James Cleverly, que estará viajando para o Egito, Turquia e Catar nos próximos três dias.

Após o ataque ao hospital de Gaza, diversos veículos de imprensa acusaram Israel pelo bombardeio sem apuração dos fatos, o que é obrigação do jornalismo. Para Calverley, isso é muito perigoso porque pode custar vidas.

Ele escreveu: "Muitas pessoas tiraram conclusões precipitadas na noite passada. Isso poderia custar vidas. Tenham cuidado com os fatos."

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