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Israel

Hotel de judeu é invadido durante protesto anti-Israel na Espanha

Centenas de manifestantes pró-palestina invadiram o Hotel Cortes, no centro de Barcelona, no sábado (21).

Fonte: Guiame, com informações de Observador e Agência LusaAtualizado: segunda-feira, 23 de outubro de 2023 às 13:47
Manifestantes pró-palestina em Barcelona. (Foto: Reprodução/Instagram/Hojenomundomilitar).
Manifestantes pró-palestina em Barcelona. (Foto: Reprodução/Instagram/Hojenomundomilitar).

Protestos em apoio à Palestina e anti-Israel aconteceram em diversas cidades pelo mundo no último sábado (21), segundo a Agência Lusa. 

Manifestantes marcharam pelas ruas de Londres, Barcelona e Sidney, pedindo que o governo israelense interrompa a defensiva na Faixa de Gaza.

Na Espanha, centenas de manifestantes pró-palestina invadiram um hotel de propriedade de um judeu, no centro de Barcelona.

De acordo com a polícia local citada pela agência Efe, cerca de 100 pessoas permaneceram dentro do Hotel Cortes durante um hora, gritando palavras de ordem contra o Estado de Israel.

Os ativistas ainda subiram na varanda do prédio, retiraram as bandeiras de diferentes países que estavam hasteadas e as substituíram por bandeiras da Palestina.

Logo depois, os manifestantes saíram do local, sem a intervenção da polícia. Ainda não se sabe se danos ou detenções foram feitas.

Aumento do antissemitismo

Na Inglaterra, manifestantes pró-palestina marcharam em Londres, condenando o bloqueio e ataques de Israel na Faixa de Gaza.

Porém, as autoridades britânicas incentivaram os manifestantes a considerar a dor e o medo enfrentados pela comunidade judaica no país.

A polícia informou que casos de “discurso de ódio” e episódios de desordem foram registrados durante as manifestações pró-palestina, mas “a maior parte da atividade de protesto decorreu dentro da lei e sem incidentes”.

Conforme a Polícia Metropolitana de Londres, houve um aumento de crimes antissemitas em outubro, em relação ao ano passado.

Na Austrália, milhões de pessoas se reuniram no centro de Sydney, gritando: “Vergonha, vergonha, Israel” e “A Palestina nunca morrerá”.

Já em Roma, Itália, a comunidade judaica lembrou das 200 pessoas sequestradas pelo grupo terrorista Hamas no ataque a Israel, colocando um grande mesa de Shabat com cadeiras vazias para cada um dos reféns, do lado de fora da principal sinagoga da capital, na sexta-feira (20).

Nas costas de cada cadeira havia um papel com o nome, idade e foto de cada desaparecido e na mesa havia velas, vinho e pães.

Guerra contra o Hamas

O comando do exército israelense informou que a invasão de Gaza por terra está prestes a acontecer.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que será uma longa batalha, mas que Israel sairá vitorioso: “Vamos vencer com força total”.

Segundo o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant: “Vocês veem Gaza agora à distância, em breve a verão por dentro. As ordens virão”, disse aos soldados conforme reportagem da Band.

“Os terroristas do Hamas têm duas opções: serem abatidos ou se renderem sem impor condições. Não há terceira opção”, afirmou Gallant

‘Momentos de tensão’

Desde o dia 7 de outubro, quando foi atacado pelo Hamas, Israel vive momentos de grande tensão e tristeza.

O número de mortos não para de subir e os corpos que já passaram por perícia apresentam sinais de tortura, estupro e esquartejamento. A situação dentro da Faixa de Gaza também é difícil para os civis.

De acordo com fontes de segurança fora de Gaza, dois dos principais líderes do Hamas, Yahya Ibrahim Al-Sinwar e Mohammed Deif, estão escondidos na rede de túneis e abrigos subterrâneos do enclave, não só desde o ataque, mas há anos, ainda conforme a Jovem Pan.

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