Irã ameaça destruir duas cidades de Israel

Durante um discurso no desfile do Dia Nacional do Exército do Irã, o presidente Ebrahim Raisi, ameaçou destruir Tel Aviv e Haifa à menor provocação de Israel. Na ocasião, também foi celebrado pelos judeus o Dia da Memória do Holocausto. 

“O menor erro contra nosso país será respondido de forma dura e será acompanhado pela destruição de Haifa e Tel Aviv”, disparou Raisi conforme notícias do The Jerusalem Post. 

“Os inimigos da Revolução Islâmica, especialmente do regime sionista, receberam a mensagem do poder das forças armadas da República Islâmica do Irã”, continuou o muçulmano radical. 

Tensões entre Israel e a República Islâmica

Raisi também pediu às forças dos EUA que deixem o Oriente Médio afirmando: “As forças extrarregionais, especialmente as americanas, devem deixar a região o mais rápido possível porque ameaçam a segurança da região”.

Ele enfatizou que foram as forças da República Islâmica que deram estabilidade à região e não os EUA. 

A ameaça acontece em meio às crescentes tensões entre Israel e a República Islâmica, já que as IDF atacaram alvos baseados no Irã e acredita-se que Teerã esteja por trás do lançamento de foguetes do Hamas contra a fronteira sul e norte de Israel no início deste mês.

Rumores de uma guerra nuclear

Em um movimento incomum, o gabinete de segurança de Israel se reuniu no Dia da Lembrança do Holocausto para discutir as ameaças contra o Israel do norte.

O Estado de Israel disse que agirá de qualquer maneira para impedir que o Irã obtenha capacidade nuclear, já que considera o Irã como um foco de instabilidade e suas atividades regionais prejudicam todo o Oriente Médio.

“Onde quer que o Irã esteja, traz consigo violência, terrorismo, pobreza e miséria”, afirmou Cohen, ministro das Relações Exteriores.

Cohen mencionou que Israel é um importante fornecedor de armas para o Azerbaijão. Especialistas em segurança também especularam que as bases aéreas do país poderiam ser usadas por Israel para lançar um ataque aéreo contra alvos nucleares iranianos.

No mês passado, porém, o recém-empossado embaixador do Azerbaijão em Israel, Mukhtar Mammadov, disse ao The Jerusalem Post que seu país não permitiria que suas bases aéreas fossem usadas para atacar o Irã.

“A comunidade internacional deve agir imediatamente para impedir que o regime do aiatolá em Teerã obtenha capacidades nucleares”, disse Cohen ao apontar também para a China e suas relações diplomáticas com o Irã.