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Israel e Estados Unidos deixam oficialmente a Unesco

EUA e Israel oficializaram sua saída da Unesco com a chegada de 2019, após anunciarem a retirada em outubro do ano passado.

Fonte: Guiame, com informações do Times of IsraelAtualizado: quarta-feira, 2 de janeiro de 2019 às 14:05
Sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Paris. (Foto: Reuters)
Sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Paris. (Foto: Reuters)

Os Estados Unidos e Israel deixaram oficialmente de fazer parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) a partir desta terça-feira (1º), por causa de sua politização e viés anti-Israel.

A retirada dos países foi anunciada em outubro de 2017, mas entrou em vigor no início do calendário de 2019.

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, criticou a Unesco por apagar a conexão judaica com Jerusalém, em entrevista ao jornal israelense Times de Israel na segunda-feira.

“Ela é corrompida e manipulada pelos inimigos de Israel e continua escolhendo o único estado judeu como alvo de condenação. Não vamos ser membros de uma organização que deliberadamente age contra nós”, afirmou.

Israel aderiu à Unesco em 16 de setembro de 1949 e teve seis locais nomeados como Patrimônios Mundiais da Unesco, como Massada, a Cidade Velha de Acre, os templos de Bahai em Haifa e a Cidade Branca de Tel Aviv. Esses locais permanecerão na lista, segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país.

Jerusalém e Washington não foram convencidos pelos esforços da nova diretora geral da agência, Audrey Azoulay — que assumiu o comando da Unesco em outubro de 2017, poucas horas depois que os EUA e Israel anunciaram sua saída da organização.

Em setembro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou comparecer a um evento da Unesco e se encontrar com Azoulay na Assembleia Geral da ONU em Nova York, mas recusou o convite, citando o “preconceito persistente e notório da agência contra Israel”.

O Departamento de Estado não pôde comentar sobre a retirada dos EUA na segunda-feira por causa da paralisação do governo americano. Mais cedo, o Departamento disse a autoridades da Unesco que os EUA pretendem permanecer engajados na organização como um “Estado observador” de não-membros sobre questões “não politizadas”, como a proteção de locais do Patrimônio Mundial, defesa da liberdades de imprensa e colaboração científica e educacional.

Os Estados Unidos já se retiraram da Unesco antes. O governo Ronald Reagan tomou a decisão em 1984 porque via a agência como mal administrada, corrupta e usada para promover os interesses soviéticos. Os EUA voltaram em 2003.

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