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Israel espera ataque do Irã nas próximas 48 horas, segundo relatório

Se os iranianos atacarem os israelitas como estão prometendo, haverá uma guerra entre os dois países.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem PostAtualizado: sexta-feira, 12 de abril de 2024 às 12:37
Presidente do Irã, Ebrahim Raisi. (Foto: Wikimedia Commons/Megdá Madadi)
Presidente do Irã, Ebrahim Raisi. (Foto: Wikimedia Commons/Megdá Madadi)

É possível que o Irã ataque Israel nas próximas 24 a 48 horas. Notícias do jornal Wall Street, na manhã de sexta-feira (12), mencionam que os israelitas estão “se preparando para um ataque direto” no Norte ou no Sul do país.

A tensão entre os dois países existe há muito tempo, mas piorou desde que o grupo terrorista Hamas invadiu Israel, em 7 de outubro do ano passado, resultando na morte de mais de 1.200 civis e militares. 

Depois disso, o exército de Israel foi apontado como o autor das mortes de vários membros da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), incluindo dois generais. Isso acelerou ainda mais o ódio dos iranianos, que prometem “riscar Israel do mapa”. 

‘Possível guerra entre Israel e Irã’

Conforme o The Jerusalem Post, um relatório publicado pelo jornal americano cita: “Um indivíduo que foi informado pela liderança do regime iraniano afirmou que ‘nenhuma decisão final foi tomada’ enquanto os planos de ataque eram discutidos”.

Sabe-se, porém, que Teerã ameaçou publicamente que “Israel vai pagar pelo que fez”. Um relatório anterior, de quarta-feira (10), da Bloomberg, menciona documentos de inteligência dos EUA prevendo o ataque iraniano a Israel como algo “iminente”. 

Ainda conforme o documento americano, a IRGC em contato com o aiatolá Ali Khamenei, divulgou vídeos mostrando simulações de ataques com mísseis ao aeroporto israelense de Haifa, no Norte do país e também à instalação nuclear na cidade de Dimona, no Sul.  

O documento também observa a preocupação de Khamenei, caso o ataque fracassasse, num cenário em que Israel conseguisse interceptar os projéteis iranianos e depois viesse a retaliar com ataques à infraestrutura estratégica iraniana. 

Ou seja, Khamenei está considerando os riscos políticos antes de partir para o ataque que inclui a utilização de seus representantes no Iraque e na Síria ou ainda o ataque às embaixadas em outros países, nomeadamente aquelas localizadas em países árabes.

‘Se o Irã atacar, Israel vai responder’

Israel deixou claro que responderia a qualquer ataque iraniano, como disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu: “Quem quer que nos prejudique, nós os prejudicaremos”, durante uma visita à Base Aérea de Tel Nof.

O porta-voz Contra-Almirante, Daniel Hagari, disse aos repórteres na noite de quinta-feira (11) que Israel está “em alto estado de alerta e preparação”. Além disso, Israel ameaçou perturbar a infraestrutura cibernética do Irã.

No mesmo dia, a Embaixada dos EUA em Israel disse ao seu pessoal para não viajar para fora das áreas metropolitanas de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba devido à ameaça iraniana.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse ter alertado o Irã para não atacar Israel em uma conversa com o presidente do Knesset, Amir Ohana. Além disso, os ministros dos Negócios Estrangeiros alemão e britânico, Annalena Baerbock e David Cameron, apelaram ao seu homólogo iraniano para pedir a Teerã que não atacasse Israel, conforme o jornal Wall Street.

Para finalizar, alguns dias antes, no domingo (7), o cientista nuclear iraniano, Mahmoud Reza Aghamiri, falou sobre a facilidade que o Irã tem em disponibilizar o uso de uma arma nuclear para essa possível guerra. 

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