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Israel fará ‘Dia Nacional de Luto’ pelo ataque de 7 de outubro segundo calendário hebraico

O “Dia Nacional de Luto” será realizado de acordo com a data hebraica, correspondente ao dia 25 do mês de Tishrei, que cai em 26 e 27 de outubro.

Fonte: Guiame, com informações do All Israel NewsAtualizado: segunda-feira, 21 de outubro de 2024 às 16:23
As bandeiras israelenses serão hasteadas a meio mastro para marcar o início das cerimônias. (Foto: Pixabay/Bruce Emmerling)
As bandeiras israelenses serão hasteadas a meio mastro para marcar o início das cerimônias. (Foto: Pixabay/Bruce Emmerling)

O primeiro aniversário da invasão feita pelo Hamas em 7 de outubro e do ataque terrorista ao sul de Israel foi marcado de acordo com o calendário gregoriano.

Na semana passada, o governo israelense anunciou que um “Dia Nacional de Luto” será realizado segundo a data hebraica, correspondente ao dia 25 do mês de Tishrei.

O massacre de 7 de outubro de 2023 ocorreu durante o feriado judaico de Simchat Torah (22 de Tishrei), quando cerimônias de estado não são realizadas.

Este ano, o dia seguinte a Simchat Torah cai em uma sexta-feira, portanto, o dia de luto começará às 19h45 do sábado, 26 de outubro, e terminará 24 horas depois, no domingo, 27 de outubro.

A Simchat Torah ocorre após a Festa dos Tabernáculos e é uma celebração judaica que marca o encerramento e o reinício da leitura pública do livro sagrado do judaísmo.

Duas cerimônias

O Estado de Israel está planejando realizar duas cerimônias memoriais de estado no Monte Herzl, em Jerusalém.

A primeira homenageará as forças de segurança que foram assassinadas ou caíram em combate com terroristas do Hamas no dia sombrio que os israelenses chamam de "Black Shabbat".

A segunda cerimônia memorial é dedicada aos civis e às forças de resgate que foram assassinados durante o ataque de 7 de outubro de 2023.

Naquele dia, uma força de ataque liderada pelo Hamas, composta por cerca de 6.000 terroristas palestinos de Gaza, lançou um ataque de mísseis e foguetes nas primeiras horas da manhã e, em seguida, invadiu o sul de Israel por terra, mar e ar, resultando no massacre de 1.200 israelenses, a maioria civis, incluindo mulheres, crianças e idosos.

Os terroristas também sequestraram 251 israelenses e estrangeiros, vivos e mortos, levando-os para a Faixa de Gaza, sendo que 97 deles ainda estão presos.

O governo Benjamin Netanyahu nomeou a ministra de Transporte e Infraestrutura, Miri Regev, para ser responsável por ambas as cerimônias memoriais de estado.

As bandeiras israelenses serão hasteadas a meio mastro às 06:29 para marcar o início das cerimônias. Além disso, o governo israelense solicitou aos ministros da Defesa e da Educação que conduzissem atividades de bravura, memória e esperança nas escolas e entre os soldados israelenses.

"Os eventos de 7 de outubro são o maior ataque terrorista na história do Estado de Israel. Portanto, de acordo com a decisão do governo, o primeiro aniversário do horrível massacre será comemorado como um dia nacional de luto no Estado de Israel”, anunciou o governo em um comunicado.

“Além disso, todos os anos, próximo a Simchat Torah, cerimônias memoriais serão realizadas pelo Estado de Israel em memória dos caídos e dos assassinados. O Estado de Israel baixará a cabeça neste dia e dedicará a memória e a bravura de seus amados filhos e filhas, vítimas de batalha, vítimas do ataque e vítimas dos bombardeios desde 7 de outubro".

Hamas e Hezbollah

O ataque de 7 de outubro a Israel já foi comparado tanto ao ataque do Japão a Pearl Harbor em 1941 quanto aos ataques terroristas de 11 de setembro nos EUA, 60 anos depois.

Embora 7 de outubro continue sendo o pior ataque terrorista da história moderna de Israel, há relatos de que o Hamas teria planejado um ataque ainda maior e mais letal contra o Estado judeu.

Na semana passada, as Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram documentos revelando que o Hamas vinha planejando um ataque terrorista semelhante ao de 11 de setembro em Tel Aviv e Jerusalém há anos, com o apoio de seu principal patrocinador, o regime iraniano, e suas forças representativas no Líbano, o grupo terrorista Hezbollah.

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