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Israel

Israel se prepara para mais dias de bombardeios, enquanto discute cessar-fogo com Hamas

Benjamin Netanyahu disse que não estão parados com um cronômetro, e sim preocupados com a operação.

Fonte: Guiame, com informações de The Times of IsraelAtualizado: quarta-feira, 19 de maio de 2021 às 18:04
Benjamin Netanyahu durante um briefing sobre o conflito com grupos terroristas na Faixa de Gaza, em Tel Aviv, 19 de maio de 2021. (Foto: Sebastian Scheiner/AFP)
Benjamin Netanyahu durante um briefing sobre o conflito com grupos terroristas na Faixa de Gaza, em Tel Aviv, 19 de maio de 2021. (Foto: Sebastian Scheiner/AFP)

Nesta quarta-feira (19), Israel está examinando se existem condições propícias para interromper a ofensiva contra o território palestino de Gaza. Mas uma fonte militar israelense disse à imprensa que “o país se prepara para mais dias de bombardeios em caso de necessidade''.

“Estamos estudando qual é o momento adequado para um cessar-fogo", disse a fonte que pediu anonimato. “Israel está comprovando se cumpriu seus objetivos na campanha contra o movimento islâmico Hamas”, continuou. Já o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que Israel não descartou uma nova escalada, incluindo a “conquista” do enclave palestino. 

Pressão Internacional

Há uma pressão internacional crescente para que as duas partes cheguem a um acordo, por meio de mediadores, sobre um cessar-fogo. “Estamos engajados agora em uma dissuasão vigorosa, mas devo dizer que não estamos descartando nada”, disse o primeiro-ministro.

Questionado por quanto tempo a operação durará, Netanyahu disse que não poderia dar um prazo exato de quando ela terminaria. “Não estamos parados com um cronômetro. Estamos preocupados com os objetivos da operação”, declarou.

 Netanyahu deu um briefing para cerca de 70 diplomatas estrangeiros na base militar Kirya em Tel Aviv, onde os informou sobre a situação após mais de uma semana de combates. Entre os participantes estavam representantes dos Estados Unidos, União Europeia, Rússia, China, Índia, Alemanha, Áustria, Austrália, Japão, Reino Unido, Brasil, Canadá e Itália.

Sobre as críticas a Israel

Por conta de vários tuítes enganosos, capturas de telas falsificadas e vídeos adulterados, espalhados por influenciadores digitais, Israel tem sido duramente criticado.  

“Não há exército no mundo que faça mais do que o exército israelense, nos serviços de segurança e na inteligência israelense para prevenir danos colaterais. Ter Israel criticado por isso é um absurdo. Não só é absurdo, injusto e falso, como também causa enormes danos às democracias que lutam contra esse tipo de mal”, defende o primeiro-ministro.

Para ele, criticar Israel em vez de criticar os perpetradores que cometem crimes de guerra duplos, se escondendo atrás de civis e atirando contra eles, é o cúmulo da hipocrisia e da estupidez. Esse tipo de ação está encorajando os terroristas.

“Não tenho vergonha de dizer isso abertamente, acho que você deveria apoiar Israel fortemente porque esta não é apenas uma questão de segurança de Israel; é uma questão de nossa segurança comum e de nossos interesses comuns no Oriente Médio”, disse.

Israel e Estados Unidos

Os Estados Unidos que vinham evitando se posicionar claramente pelo fim das hostilidades, agora se pronunciou dizendo que apoia cessar-fogo, mas reiterou que Israel tem direito de se defender e não criticou ações israelenses contra Gaza, conforme o G1. 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a Netanyahu, nesta  segunda-feira (17) que é a favor de um cessar-fogo no confronto entre israelenses e palestinos, mas se absteve de exigir abertamente uma trégua. Biden tem resistido a se juntar a outros líderes mundiais e a grande parte de seu próprio partido democrata para pedir publicamente um cessar-fogo imediato em Israel.

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