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Israel

Mais de 1.050 foguetes foram disparados contra Israel, mas quase 90% são interceptados

Entre os foguetes disparados da Faixa de Gaza, quase 850 caíram em Israel ou foram interceptados pelo sistema de defesa.

Fonte: Guiame, com informações do Times of IsraelAtualizado: sexta-feira, 7 de outubro de 2022 às 19:28

Mais de 1.050 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel desde a noite de segunda-feira (10), quando os confrontos se tornaram mais intensos após alguns dias de distúrbio em Jerusalém, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF). 

Cerca de 85% a 90% dos foguetes que iam em direção a Israel foram interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, segundo o porta-voz da IDF, Hidai Zilberman. A AFP relata que quase 850 foguetes caíram em Israel ou foram interceptados. 

Outros 200 foguetes não conseguiram passar pela fronteira e caíram dentro da Faixa de Gaza, segundo o militar. 

Este é o conflito mais intenso entre israelenses e palestinos desde 2014 e não mostrou sinais de desaceleração.

Pelo menos seis pessoas em Israel foram mortas — três na quarta-feira e três na terça-feira — e dezenas ficaram feridas nos ataques com foguetes de Gaza, alguns em estado grave, incluindo uma menina de 5 anos.

Em resposta, o Exército de Israel lançou ataques contra mais de 500 alvos do Hamas na Faixa de Gaza, com planos de atacar mais nas próximas horas e dias, informou Zilberman.

Entre os alvos de Israel, estão importantes comandantes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina. A IDF também busca destruir prédios altos que foram usados como bases ​​de comando por grupos terroristas.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 43 palestinos morreram desde segunda-feira, incluindo 13 menores de idade e três mulheres, e outros 296 ficaram feridos. 

A IDF disse que mais da metade dos mortos eram membros de grupos terroristas envolvidos no conflito e que alguns, incluindo várias das crianças, foram mortos por foguetes disparados de Gaza que ficaram aquém da fronteira e pousaram dentro da Faixa, não de ataques israelenses.

Os militares também disseram que estão tomando medidas para evitar baixas de civis palestinos. Nos casos de ataques a prédios, os soldados israelenses tentam evacuar o local usando a técnica de “bater no telhado” antes de lançar um míssil em um edifício, como forma de aviso. 

No entanto, Zilberman disse que civis palestinos provavelmente serão feridos ou mortos, já que o Hamas opera em uma área densamente povoada, usando os residentes da Faixa como escudos humanos.

Autoridades israelenses disseram nesta quarta-feira (12) que não tinham intenção de entrar em um cessar-fogo imediato e planejam fazer com que a IDF continue atacando alvos associados ao Hamas, Jihad Islâmica e outros grupos terroristas na Faixa de Gaza.

 

Entre a noite de terça e a manhã desta quarta-feira, o centro de Israel teve as maiores barragens de foguetes de todos os tempos a partir da Faixa de Gaza. Segundo o Hamas, mais de 100 mísseis foram disparados contra a cidade de Tel Aviv e seus subúrbios.

De acordo com o porta-voz da IDF, os israelenses que seguiram as instruções do Comando da Frente Interna e entraram em abrigos contra bombas não foram feridos nos ataques com foguetes e a maioria das vítimas em Israel foram pessoas que não alcançaram ou não puderam chegar a um espaço protegido.

O Hamas, que se dedica oficialmente à destruição do Estado de Israel, assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, em um violento golpe contra a Autoridade Palestina. Desde então, Israel impôs um rígido controle sobre o que pode entrar na Faixa, para evitar o contrabando de armas por grupos terroristas.

Grupos terroristas palestinos disseram que os ataques são respostas aos distúrbios em Jerusalém ligados às orações no Monte do Templo durante o Ramadã, e ao despejo de várias famílias palestinas de suas casas no bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém Oriental.

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