Depois de sofrer muitos anos de assédio permanente pelo grupo anticristão Yad l'Achim, a congregação messiânica Beit Hallel em Ashdod acaba de ganhar uma ação contra a organização, relata Kehila News Israel (KNI).
Em uma vitória retumbante para os crentes em Israel, um tribunal local emitiu uma ordem de restrição contra os ativistas de Yad l'Achim que os impede, entre outras coisas, de chegar a 100 metros da propriedade de Beit Hallel e das casas particulares dos congregantes.
Uma organização formada por judeus ultraortodoxos, os membros de Yad l'Achim acreditam que os judeus messiânicos são "as forças da impureza". Eles argumentam que os crentes judeus em Jesus Cristo não são judeus, mas cristãos tentando roubar almas judaicas.
Altamente organizado, Yad l'Achim tem como alvo consistente as congregações messiânicas em Israel, usando táticas de assédio e vandalismo nos esforços para expulsar os fiéis das cidades e fechar seus negócios e assembleias.
Culto na congregação messiânica Beit Hallel. (Foto: Reprodução / Beit Hallel)
Em fevereiro, a congregação fez uma postagem após ter suaa porta bloqueada pelos ortodoxos: “Durante o culto de sexta-feira no Shabat, na entrada de nossa congregação, fomos confrontados mais uma vez com aqueles que perseguem o Evangelho e Yeshua. Nossa resposta foi abençoá-los, amá-los e orar por eles de acordo com a Palavra de Deus. ‘Mas digo-lhe: ame seus inimigos e ore por aqueles que o perseguem, para que você seja filho de seu Pai no céu.’ Mateus 5:44-45”.
Assédio sistemático
O KNI relata que a congregação de Ashdod, com 350 participantes, está lidando com assédio sistemático por Yad l'Achim desde 2011. “A pressão legal fez com que os anti-missionários recuassem por alguns anos, mas em 2018 um grupo de judeus Haredi desfigurou e vandalizou a congregação e, desde então, aumentaram o assédio”, relatou KNI.
Uma tática favorita do grupo é ficar do lado de fora dos salões congregacionais para assediar e intimidar os que assistem aos cultos.
Entre outras coisas ditas contra os crentes, Yad l'Achim acusou Beit Hallel de "manipular pessoas em condições fracas" por meio de sua ajuda humanitária a sobreviventes do Holocausto, mães solteiras, imigrantes e outros pobres e necessitados.
"Eles estão realmente nos perseguindo o tempo todo", disse a advogada da congregação Ludmila Zakharchuk Zakharchuk à KNI. “Abrimos um prédio para armazenar pacotes de alimentos que queremos distribuir, eles reclamam ao município que estamos realizando encontros ilegais lá. Recebemos uma ordem de fechamento que precisamos apelar para provar que estão erradas. Nossa batalha legal contra o município ainda está em andamento.”
Explicando a decisão de tomar uma ação legal, Zakharchuk disse: “Eles nos perseguiram por tanto tempo. Fizemos dezenas de queixas com a polícia e nada aconteceu, então fomos ao tribunal.”
Além de manter os ativistas a uma distância de 100 metros, a ordem de restrição os impede de “usar música alta e danças que bloqueiam a entrada na congregação. Eles não podem se reunir em grupos maiores do que o permitido por lei e devem obter licenças para todos os protestos. Eles também são proibidos de filmar ou fotografar a congregação e seu povo, montar cartazes e pôsteres ou distribuir folhetos. O proprietário da propriedade em frente à congregação não pode compartilhar as imagens de suas câmeras de vigilância com ninguém, exceto a polícia e o tribunal”, relatou KNI.
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