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‘Salomão deixou oração específica para judeus levados reféns’, lembra líder evangélico

Joel Rosenberg diz que em I Reis 8, Salomão fez uma oração específica para quando o povo de Deus fosse atacado e levado cativo.

Fonte: Guiame, com informações do All Israel NewsAtualizado: quarta-feira, 22 de novembro de 2023 às 15:57
Protestos pedem libertação de reféns pelo Hamas. (Captura de tela/Jewish Breaking News)
Protestos pedem libertação de reféns pelo Hamas. (Captura de tela/Jewish Breaking News)

O líder evangélico Joel C. Rosenberg compartilhou que “redescobriu” uma das orações deixadas pelo rei Salomão que ele vê como específica para os judeus quando são atacados e levados cativos.

“Esta manhã, durante a leitura diária do meu estudo bíblico, fiquei impressionado com uma oração que nem lembrava que estava na Bíblia”, disse.

“Acontece que o terceiro rei de Israel, o grande e sábio Rei Salomão ofereceu especificamente uma oração ao Deus de Israel por qualquer israelita que pudesse um dia ser feito refém e arrastado para um país inimigo, ‘longe ou perto’”, destacou.

E perguntou: “Você se lembra que isso estava nas Escrituras?”

Morador de Jerusalém, Rosenberg diz que nos últimos meses está estudando sobre a vida do Rei Davi e do Rei Salomão, o que o fez ler os livros de I e II Samuel. Atualmente, ele está em I e II Reis.

Redescobrindo o capítulo 8 de I Reis

“Em I Reis capítulo 8, vemos Salomão orando fervorosamente enquanto dedicava o Templo Sagrado que ele havia construído para o Senhor em Jerusalém”, explicou Rosenberg, que também é editor-chefe do All Israel News.

“É tão encorajador e útil que a Bíblia registre detalhadamente o texto real das suas orações [de Salomão], para que não tenhamos que adivinhar o que ele estava dizendo a Deus, mas possamos conhecer por nós mesmos”, explicou.

Rosenberg disse que no versículo 22, “vemos o coração de Salomão com fé sincera e profunda humildade.”

“Ele está pedindo ao Senhor que ouça do céu, enquanto os judeus israelenses oram no – ou em direção ao – Templo nos dias, anos e séculos vindouros”.

Rosenberg disse que Salomão está “pedindo ao Senhor não apenas para ouvir as orações do povo de Israel, mas para, por favor, perdoar nossos pecados e nos resgatar do perigo”.

E continuou: “O que realmente me chamou a atenção nesta manhã foi I Reis 8:44-53”.

“Está é a oração de Salomão para quando Israel entrar em guerra contra os seus inimigos – e quando os israelitas são cruelmente capturados, feitos reféns e arrastados para terras inimigas, quer essas terras estejam perto das fronteiras de Israel ou longe”, disse.

Oração para o momento atual

Rosenberg disse que “isto é notável”, uma vez que “nesta passagem – e nas passagens paralelas em 2 Crônicas, capítulos seis e sete – Salomão está oferecendo uma oração que é perfeitamente relevante para o momento em que nos encontramos”.

Ele disse que algumas pessoas resistirão à sua premissa porque é difícil de ouvir e aceitar: “Mas o que Salomão – o homem mais sábio que já viveu porque tinha a sabedoria de Deus dentro de si – está dizendo é que Deus soberanamente permite que os inimigos ataquem Israel e até mesmo levem os israelenses cativos quando Ele está zangado conosco”.

Rosenberg elencou os seguintes motivos:

“Quando pecamos. E desobedecemos a Ele cronicamente e esquecemos que Ele nos ama. Mesmo quando esquecemos que Ele existe. Quando não estamos lendo a Palavra de Deus. Quando não estamos seguindo a Palavra de Deus. Quando não estamos andando de perto com Deus. E não estamos ouvindo os Seus profetas enquanto eles nos chamam à humildade, ao arrependimento, à oração e ao jejum”.

E explicou: “Então, Deus pode sentir a necessidade de nos abalar – até mesmo deixar que um inimigo perverso nos ataque violentamente – para chamar a nossa atenção, para nos fazer perceber que não podemos sobreviver – muito menos prosperar – sem Ele”.

Por que Deus abala a nação de Israel?

Rosenberg respondeu a essa questão citando o que Deus disse por meio do profeta Amós: “Pois eis que estou ordenando e abalarei a casa de Israel entre todas as nações”. (Amós 9:9)

“Ele nos sacode porque nos ama”, disse, citando Jeremias, quando Deus disse a Israel: “Eu te amei com amor eterno; portanto, eu te atraí com benignidade”. (Jeremias 31:3)

“Deus quer nos lembrar que somos Seus filhos, ovelhas do Seu pasto e que somente Ele é e deve ser o nosso Pastor”, lembrou, citando o Salmo 23.

Rosenberg disse que “o Deus de Israel não quer que nos aconteça mal”. No entanto, “se esquecermos que somos Seus – se recusarmos deixá-Lo ser o nosso Pastor, se nos afastarmos, se recusarmos deixar que Ele nos proteja – então seremos atacados por lobos que nos odeiam e procuram devorar-nos.”

E destacou: “Não é culpa de Deus. A culpa é nossa. Salomão entendeu isso.”

Ele disse que Salomão entendeu que existe um caminho de volta para Deus, “mesmo quando os lobos atacam. Mesmo quando somos levados cativos”.

Deus promete nos resgatar se voltarmos para Ele?

“Quando tal mal se abate sobre nós porque deixamos os cuidados e a guarda do nosso Bom Pastor, podemos – e devemos – humilhar-nos e clamar ao nosso Deus e Pastor para que venha nos resgatar”, reforçou.

Segundo Rosenberg, esse é o caminho que “o Senhor Todo-Poderoso promete nos ouvir, responder e nos resgatar se realmente O buscarmos de todo o coração e alma.”

Ele disse que, na verdade, esta é a resposta específica de Deus à oração de Salomão: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.

“Nunca antes na história moderna de Israel foi tão importante estudar estas passagens específicas das Escrituras e obedecê-las”, disse Rosenberg.

“Se realmente quisermos derrotar nossos inimigos e recuperar nossos reféns, então precisamos nos humilhar genuinamente, arrepender-nos genuinamente de nossos pecados e buscar genuinamente a face de Deus”.

Acordo entre Hamas e Israel

Na madrugada desta quarta-feira (22), o gabinete de guerra de Israel aceitou o acordo que prevê a libertação de 50 reféns do grupo terrorista em troca da libertação de 150 palestinos presos pelos israelenses.

O acordo também prevê uma pausa temporária de quatro dias no conflito.

O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, declarou à Rádio do Exército que a expectativa do país é a liberação dos primeiros reféns já na quinta-feira (23).

De acordo com a Qahera, a emissora estatal do Egito, a trégua está programada para iniciar às 10h no horário local (4h, horário de Brasília).

Um dos mediadores afirmou que o acordo proíbe qualquer ataque, movimentação militar ou expansão de território durante o período de cessar-fogo.

O Catar anunciou que Israel também concordou em permitir a entrada de combustível e ajuda humanitária em Gaza.

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