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Israel

Trump acusa Biden de fraqueza e 'falta de apoio a Israel', em meio a conflitos

Joe Biden ainda não opinou publicamente sobre a situação; a Casa Branca pediu calma e moderação de ambos os lados.

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 12 de maio de 2021 às 13:48
Donald Trump durante coletiva de imprensa com Benjamin Netanyahu em 2017. (Foto: Michael Reynolds/EPA)
Donald Trump durante coletiva de imprensa com Benjamin Netanyahu em 2017. (Foto: Michael Reynolds/EPA)

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu uma posição pró-Israel na terça-feira (11) e acusou seu sucessor, Joe Biden, de “fraqueza” e “falta de apoio” ao Estado Judeu.

Em comunicado divulgado por seu comitê de ação política, Trump diz que seu governo era conhecido como “a Presidência da Paz”, porque os “adversários de Israel sabiam que os EUA estavam fortemente com Israel e que haveria uma rápida retribuição se Israel fosse atacado”.

“Sob Biden, o mundo está ficando mais violento e mais instável porque a fraqueza de Biden e a falta de apoio a Israel está levando a novos ataques aos nossos aliados”, continuou Trump.

“A América deve sempre estar com Israel e deixar claro que os palestinos devem acabar com a violência, o terror e os ataques de foguetes, e deixar claro que os EUA sempre apoiarão fortemente o direito de Israel de se defender”, acrescentou o ex-presidente.

Trump ajudou a intermediar os Acordos de Abraão, que restabeleceram as relações diplomáticas entre Israel, os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos. O governo Trump também transferiu a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo a cidade como capital israelense.

Os confrontos entre Israel e o grupo terrorista Hamas se intensificaram na segunda-feira (10), após vários dias de confrontos entre manifestantes palestinos e a polícia israelense, especialmente em torno do Monte do Templo em Jerusalém.

Desde então, mais de 1.000 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza por grupos terroristas, matando cinco pessoas em Israel. Após ataques aéreos de retaliação israelense, pelo menos 28 palestinos foram mortos em Gaza, sendo a maioria membros de grupos terroristas ou vítimas de foguetes acidentais do Hamas, informa o Times of Israel.


O Hamas lançou centenas de foguetes da Faixa de Gaza. (Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto via AP)

Joe Biden ainda não opinou publicamente sobre a situação. Na terça-feira (11), a Casa Branca pediu calma e moderação por parte de Israel e dos palestinos, para que evitem as mortes de civis “profundamente lamentáveis”.

Pouco antes da declaração de Trump, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse à imprensa que Biden havia acabado de receber uma atualização de sua equipe de segurança nacional e que seu foco principal era a redução da escalada de violência.

Psaki disse que os EUA querem uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino, dizendo que é a única maneira de garantir uma “paz justa e duradoura” entre eles.

“Acreditamos que palestinos e israelenses merecem medidas iguais de liberdade, segurança, dignidade e prosperidade”, disse ela.

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