Logo que teve a oportunidade de ouvir sobre o Evangelho de Cristo, um homem ficou tão apaixonado por compartilhar essa mensagem que acabou na prisão de um país de maioria muçulmana.
Mesmo na cadeia, ele levou pessoas a Cristo e junto com uma equipe formada por ex-presidiários, já alcançou mais de 10 mil pessoas com o Evangelho.
A história de Wahid (nome fictício por razões de segurança) foi contada no último sábado (27) no evento Missions Fest 2018 em Vancouver, no Canadá, pelo missionário Trevor Larson, que ajudou o evangelista a plantar diversas igrejas.
“Wahid acabou na prisão, mas Deus ainda estava trabalhando. Na prisão, ele conseguiu ganhar uma posição administrativa deu a ele a oportunidade de compartilhar o Evangelho com outros detentos”, contou Larson, que passou os últimos 25 anos em missões secretas na Ásia.
Cerca de 12 desses detentos se juntaram a Wahid após cumprirem sua pena e, juntos, eles passaram a pregar o Evangelho em regiões vizinhas. “Em 2007, 86 pessoas ouviram falar do Evangelho através dele e 66 aceitaram a Jesus. Em 2014, havia 167 crentes", contou Larson.
Em janeiro de 2015, Wahid procurou a equipe de Larson para ajudar a organizar o seu trabalho de discipulado. Neste processo, Larson aconselhou Wahid a trabalhar com foco nos frutos ao invés de se basear nas atividades.
O resultado foi marcado por um crescimento espantoso. “Havia 220 crentes e dentro de seis meses, o número saltou para mais de 600”, celebrou Larson. “Eles começaram a ter uma visão para a próxima ilha vizinha”.
Com o apoio de Larson, Wahid e seu grupo difundiram, o Evangelho para as ilhas circundantes. “Durante este período, sem o meu conhecimento, ele vendeu sua casa para financiar o terceiro envio de pessoas para a ilha”, lembra o missionário, notando a paixão de Wahid pelo Reino de Deus.
Ao longo desses anos, Wahid e sua equipe alcançaram mais de 10 mil pessoas com o Evangelho. Larson acredita que os círculos de treinamento e o trabalho em equipe fizeram a diferença na obra missionária. “Quando passamos para uma igreja pensado fora das paredes, então começamos a ver nossa comunidade como um sistema”.
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