Uma enfermeira cristã e sua filha foram sequestradas por uma gangue no Haiti, na semana passada, próximo à capital Porto Príncipe.
Alix Dorsainvil foi raptada por homens armados na quinta-feira passada (27), enquanto trabalhava em uma clínica na base de sua missão, a “El Roi Haiti”.
Fontes locais afirmaram que os raptores estão pedindo um resgate de 1 milhão de dólares. Porém, o Departamento de Estado dos EUA e a missão não divulgaram detalhes do caso por razões de segurança.
“Devo dizer que estamos cientes dos relatos de que dois cidadãos americanos foram sequestrados no Haiti. Obviamente, a segurança dos cidadãos americanos no exterior é nossa maior prioridade”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (31).
De acordo com a “El Roi Haiti”, a americana Alix serve no Haiti desde 2010 e é esposa do fundador da missão, Sandro Dorsainvil.
“Ela visitou o Haiti pela primeira vez logo após o terremoto de 2010, quando estava na faculdade e se apaixonou pelo povo. Ela passava as férias e os verões fazendo viagens de volta. Depois que ela começou a trabalhar como enfermeira, ela economizava dinheiro e então autofinanciava todas as suas viagens ao Haiti, indo sempre que podia”, afirmou o ministério, em comunicado divulgado na segunda-feira (31).
“Ela procura pessoas para lhes mostrar amor e compaixão, e ninguém é excluído de receber sua bondade. Alix vive uma vida seguindo os passos de Jesus”.
A missão pediu oração pela libertação da enfermeira e de sua filha. “Por favor, continue orando conosco pela proteção e liberdade de Alix e sua filha. Enquanto nossos corações se partem por esta situação, também continuamos a orar pelo país e pelo povo do Haiti”, afirmou.
E completou: “Entregamos esta situação a Deus sabendo que Ele é bom, então até que Alix e sua filha voltem para nós com segurança, faremos como está escrito no Salmo 27:14 'Espera no Senhor; seja forte, tenha ânimo e espere no Senhor'”.
Sequestros de missionários
Os sequestros por grupos armados se tornou um problema grave no Haiti e missionários estrangeiros e líderes locais se tornaram alvos dos raptores.
“Segundo dados da ONU, 873 pessoas foram sequestradas neste ano. O sequestro se tornou um comércio muito lucrativo para esses grupos, como um meio para continuar sua atuação no país”, explicou o missionário Marcos Germano, em entrevista anterior ao Guiame.
E acrescentou: “Muitos missionários já foram sequestrados, com a gangue pedindo 1 milhão de dólares pelo resgate. Há sempre um risco não só para os missionários estrangeiros, mas também para os nativos que trabalham para uma missão estrangeira”.
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